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Empresários manifestam apoio ao governo do Rio após operação com 120 mortos

Entidade que representa mais de 30 categorias do setor produtivo do Estado divulgou carta para defender o combate às facções e criticar a ADPF das Favelas

Por Ricardo Chapola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 nov 2025, 10h54

Uma entidade que representa mais de 30 categorias do setor produtivo do Rio de Janeiro divulgou uma carta para manifestar apoio à cúpula da Segurança Pública do governo Cláudio Castro (PL) pela operação contra o Comando Vermelho realizada nos complexos da Penha e do Alemão — ação que resultou em 121 mortos.

No documento, o Instituto Todos Pelo Rio também critica a ADPF das Favelas – uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020 que limitou as ações policiais em comunidades fluminenses.

Para os empresários, a ADPF favoreceu os criminosos, que se aproveitaram das restrições para comprar mais armas e munições. “É preciso reconhecer que o aumento do poder bélico e da influência territorial das organizações criminosas – claramente de natureza narcoterrorista – não ocorreu de forma repentina. Trata-se de um processo que se consolidou ao longo dos últimos anos, em grande medida favorecido pelas severas restrições impostas à atuação das forças de segurança”, diz o texto, que também foi enviado ao Palácio do Planalto.

No início do ano, representantes da entidade chegaram a ir a Brasília pedir a ministros do STF que revogassem a medida. Na época, porém, a Corte decidiu apenas flexibilizar alguns pontos. Os ministros decidiram, por exemplo, pelo fim da restrição ao uso de helicópteros pelas polícias e acabaram com a exigência imposta às corporações em ter de ao comunicar o governo federal com antecedência eventuais incursões nas comunidades.

Na carta, o Instituto sustenta que as comunidades estão sendo dominadas pelas facções, gerando riscos aos moradores, a prestadores de serviços  e à economia . “Essa realidade criminosa gera perdas significativas: risco ao transporte de cargas; de pessoas, aumento do custo de seguros; interrupções na cadeia de abastecimento e fragilização da governança urbana, que inviabiliza a expansão ordenada do mercado formal”, ressaltam os empresários.

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Eles afirmam ainda que a recorrente soltura de criminosos, sem seguir os critérios de periculosidade e de reincidência, também colabora para o crescimento da violência no Estado e produz impunidade.

“Esse ‘enxugar de gelo’ institucional contribui diretamente para o cenário de violência que testemunhamos, pois parcela significativa dos indivíduos hoje neutralizados ou recapturados já deveriam estar cumprindo pena, conforme determinações legais”, conclui a carta.

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