O ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) tornou-se réu em uma ação penal relacionada à Operação Acrônimo, na qual é suspeito dos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Segundo a denúncia, ele teria cometido irregularidades quando era ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços durante o governo de Dilma Rousseff (PT).
Pimentel foi acusado de não declarar recursos utilizados na campanha de 2014, o que caracterizaria o chamado “caixa 2”. O processo contra o ex-governador tramitava no Superior Tribunal de Justiça, mas foi remetido à Justiça Eleitoral de Minas após ele encerrar o mandato, em dezembro.
Na primeira fase da Operação Acrônimo, deflagrada em maio de 2015, a Polícia Federal (PF) encontrou cinco notas fiscais referentes à confecção de 34 milhões de santinhos da campanha de Pimentel ao governo do estado no ano anterior, no valor de 362 mil de reais.
Segundo a investigação na época, um cruzamento de dados revelou que os documentos “não estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seja na prestação de contas do candidato, da direção partidária ou do comitê financeiro único”.
A defesa de Pimentel sempre negou qualquer ilegalidade e disse que se manifestará nos autos do processo.
(Com Agência Brasil)