Na proposta de delação que negocia com a força-tarefa da Lava-Jato, o ex-ministro Antonio Palocci afirma que a anulação das provas da Operação Castelo de Areia no Superior Tribunal de Justiça (STJ) rendeu ao PT uma propina de 50 milhões de reais. O dinheiro foi repassado ao partido pela empreiteira Camargo Corrêa, que estava no centro das investigações. Para mascarar os pagamentos, a empreiteira realizou diversas doações oficiais ao PT na campanha de 2010.
Segundo Palocci, a atual presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann, recebeu doações da Camargo Corrêa como parte do acerto envolvendo a operação no STJ. Gleisi elegeu-se senadora pelo Paraná naquele ano. Ela sempre negou o recebimento de qualquer doação ilícita de campanha.
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