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Federação não pode ser usada como moeda de troca para a vice, diz Caiado

Governador de Goiás e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, travam um embate sobre a candidatura de oposição nas eleições de 2026

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 out 2025, 10h38

O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência, Ronaldo Caiado, afirma que o União Brasil não irá “cumprir ordens” do senador Ciro Nogueira, presidente do Progressistas, e que a federação entre as legendas não pode ser usada como “moeda de troca” para a definição do candidato a vice-presidente numa chapa de oposição.

A declaração se dá na esteira de uma troca de farpas entre os dois caciques sobre a definição da chapa presidencial de 2026. Nogueira tem defendido as candidaturas dos governadores Tarcísio Gomes de Freitas, de São Paulo, e Ratinho Júnior, do Paraná, enquanto Caiado o acusa de minar sua campanha de olho na vaga de vice.

Em entrevista a VEJA, o governador goiano afirmou que definir o vice antes do cabeça de chapa é “querer inventar uma roda quadrada”. “Não existe a tese de que um vice pilote a candidatura a presidente. Se o vice tivesse essas credenciais, seria ele candidato ao Planalto”, afirmou.

A discussão atinge também a federação União Progressista, oficializada em agosto com o objetivo de rivalizar com o presidente Lula em 2026. “O nosso partido, que é maior do que o PP, não está aqui para cumprir ordens do seu Ciro Nogueira. Eu sou do União Brasil e vou agir sendo partidário, como eu sempre fui”, diz Caiado.

“Eu sou a favor de que um partido como o União Brasil não seja acessório no processo político. Agora, se o Ciro transforma o União Brasil no União Progressista, que vira o maior partido, e esse partido é usado como moeda de troca para ser vice, é lógico que eu sou contra. E eu vou brigar internamente. Você não bota um quinta-coluna para ficar atirando contra uma candidatura que é sua – e todo mundo já tinha conhecimento disso. Eu sei que na política tem muitos quintas-colunas, mas mais uma vez a gente se surpreende”, acrescentou o governador.

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Caiado tem se somado à tese de que o ex-presidente Jair Bolsonaro não deve indicar com antecedência, como quer o Centrão, o nome que apoiará para ser seu herdeiro político em 2026. Isso porque, argumenta, o candidato será alvo da máquina do governo por um ano. O governador garante que manterá a sua candidatura e avalia como principal critério para escolher seu vice um candidato jovem e que faça acenos às próximas gerações da política.

Na quinta-feira, 9, o senador Ciro Nogueira visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro. Após o encontro, disse que lhe deu conselhos sobre as próximas eleições e voltou a repetir que Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior são os candidatos mais viáveis no pleito. Sobre as críticas de Caiado, ele já ironizou as declarações e disse que o governador “deve estar com o tempo livre”.

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