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FHC nega articulação com Temer e Lula contra Lava Jato

O ex-presidente afirmou também que é necessário um diálogo entre políticos e a sociedade diante do "desmoronamento" da ordem político-partidária

Por Da redação
Atualizado em 17 abr 2017, 13h31 - Publicado em 17 abr 2017, 09h03

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) negou neste domingo, por meio das redes sociais, que tenha participado de qualquer articulação com o presidente Michel Temer (PMDB) e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em torno de um acordo com o objetivo de garantir a sobrevivência política de seus partidos.

Além de FHC, Lula e Temer, políticos das três legendas foram citados nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht que originaram pedidos de inquérito enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“Não participei e não participo de qualquer articulação com o presidente Temer e com o ex-presidente Lula para estancar ou amortecer os efeitos das investigações da Operação Lava Jato. Qualquer informação ou insinuação em contrário é mentirosa”, diz FHC.

O ex-presidente tucano defendeu, no texto, o estabelecimento de um diálogo entre políticos e a sociedade diante do “desmoronamento” da ordem político-partidária e das “distorções” do sistema eleitoral. “O diálogo em torno do interesse nacional é o oposto de conchavos. Deve ser feito às claras, com o propósito de refundar as bases morais da política.”

Declarações

No texto, FHC também voltou a se defender das declarações do patriarca do Grupo Odebrecht, Emílio Odebrecht, que disse ter pago “vantagens indevidas não contabilizadas” às campanhas presidenciais de FHC, em 1993 e 1997.

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O tucano afirmou que não há menção a irregularidades na delação. “Basta ouvir a íntegra das declarações de Emílio Odebrecht em seu depoimento ao Judiciário para comprovar que nelas não há referência a qualquer ilicitude por mim praticada nas campanhas presidenciais de 1994 e 1998 (anos das campanhas eleitorais)”, afirmou.

Para FHC, o País vive uma “crise gravíssima com desdobramentos econômicos e sociais imprevisíveis”.

(Com Estadão Conteúdo)

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