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Fiscalização do Pix: maioria da população sabia do real objetivo da norma, diz pesquisa

Símbolo de derrota para a comunicação do governo federal nas redes, a medida foi alvo de uma onda de críticas e fake news, antes de ser revogada

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 fev 2025, 15h32 - Publicado em 11 fev 2025, 10h05

Tema que levou dor de cabeça ao Palácio do Planalto durante o mês de janeiro, a ampliação da fiscalização do Pix teve nas redes sociais grande repercussão negativa, em meio a uma onda de desinformação e a uma dificuldade de comunicar o objetivo da medida. Tamanho foi o problema que a medida foi revogada pouco depois, no que foi considerada uma vitória da oposição. Pesquisa AtlasIntel, em conjunto com a Bloomberg, contudo, mostra que a maioria da população brasileira sabe que o objetivo da medida era fiscalizar o pagamento de impostos.

De acordo com o levantamento, 58,9% souberam que a medida foi criada para a fiscalização tributária e para diminuir irregularidades, como a lavagem de dinheiro. Apenas uma minoria, 16,7%, acredita que o objetivo da norma era taxar as transações realizadas via Pix. Outros 24,8% não souberam responder. 

Se considerado o recorte por escolaridade, é possível perceber que a desinformação de que o Pix passaria a ser taxado com a norma da Receita Federal atingiu mais as pessoas com Ensino Superior: 19,8% acreditam que era esse o motivo da medida, ante 9,5% das pessoas que têm apenas o Ensino Fundamental.

A pesquisa também questionou se, após tomar conhecimento da norma, houve mudança na frequência de uso do Pix no dia a dia. A maioria, 58,9%, afirmou que continuou usando o serviço de movimentações bancárias normalmente. Outros 24,3% pensaram em evitar, mas continuaram usando. 14,7% passaram a evitar efetivamente, enquanto apenas 2,1% pararam de usar. 

Alvo de muitas críticas e de uma onda de fake news, a norma que ampliava a fiscalização do Pix passou a vigorar no início de janeiro. Com ela, a Receita Federal determinou que todas as instituições financeiras passassem a reportar movimentações, e os limites a partir dos quais as operações deveriam ser informadas subiu para R$ 5 mil para pessoas físicas, e R$ 15 mil para empresas. Diante de ataques da oposição, contrária à medida, contudo, o governo decidiu voltar atrás e reconheceu a derrota na batalha de comunicação das redes sociais, revogando a decisão em 15 de janeiro. 

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