Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Flávio Bolsonaro comprou R$ 4,2 mi em imóveis em três anos, diz jornal

Documentos cartoriais indicam negócios cartoriais do senador eleito, incluindo o pagamento de um título de R$ 1 mi para quitar um financiamento com a Caixa

Por Da Redação
21 jan 2019, 12h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) comprou três imóveis, a um custo total de 4,2 milhões de reais, entre os anos de 2014 e 2017, segundo o jornal Folha de S.Paulo, que obteve acesso aos registros cartoriais das transações. O período coincide com o que foi identificado que o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), atualmente deputado estadual, teve movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

    Neste domingo, em entrevistas às emissoras RecordTV e RedeTV!, o senador eleito atribuiu a movimentação alta a negócios imobiliários, incluindo o pagamento de um título financeiro, no valor de 1 milhão de reais, que estaria relacionado a compra de um apartamento. Ele registrou em cartório, em junho de 2017, ter quitado uma dívida com a Caixa nesse valor por um imóvel no bairro de Laranjeiras.

    Esse apartamento foi vendido, segundo os documentos obtidos pela Folha, no mesmo ano, quando ele fez uma permuta por uma sala comercial e um outro apartamento, mais 600.000 reais em dinheiro. Este segundo apartamento foi vendido em maio de 2018.

    Depósito

    Compra e venda de imóveis também é o argumento do deputado estadual para o depósito de 96.000 reais feitos em sua conta corrente em um único mês, fracionado em 48 remessas de 2.000 reais cada. Segundo Flávio Bolsonaro, a opção por fracionar o valor, que teria sido parte do pagamento da revenda desse imóvel, foi por uma limitação do caixa eletrônico da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que só aceitaria depósitos até 2.000 reais.

    Ele não explicou porque não preferiu fazer esse depósito direto no caixa, em uma única remessa. Os depósitos acenderam um alerta no Coaf, já que a divisão de grandes valores em parcelas menores é uma estratégia por que a movimentação de grandes valores por políticos aciona alertas no sistema financeiro, o que ele poderia ter tentado evitar.

    O relatório do Conselho foi produzido a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que investiga movimentações atípicas de 7 milhões de reais do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, entre 2014 e 2017. A suspeita principal é que Queiroz, que recebeu depósitos de outros colegas do gabinete, fosse o “laranja” para uma prática criminosa comum no legislativo brasileiro, quando assessores nomeados para cargos públicos devolvem parte dos salários para o político que os nomeou.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.