O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) decidiu partir para o ataque ao se defender das suspeitas levantadas contra ele pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O principal alvo foi o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, que autorizou mandados de busca e apreensão em 24 endereços ligados ao próprio Flávio, a Fabrício Queiroz, seu ex-assessor na Alerj, e a Ana Cristina Siqueira Valle, ex-esposa do seu pai, o presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Flávio, as acusações de que Queiroz operava um esquema de ‘rachadinha’ em seu gabinete são parte de uma conspiração montada pelo governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), para atingir o seu pai. O senador afirmou que a filha do juiz, Natália Nicolau, trabalha com o governador Witzel e sugeriu que ela é ‘funcionária fantasma’. “Está lá até hoje. E olha parece que a boquinha é boa, porque eu ouço falar que ela não aparece muito por lá. Ministério Público, seria bom vocês investigarem também, para ver se ela não é funcionária fantasma”, disse o senador em vídeo publicado em suas redes sociais.
O senador prosseguiu dizendo que há uma “perseguição absurda” em cima dele para tentar “tirar na força” o presidente Jair Bolsonaro. “Um recado: não conseguirão, porque a gente não fez nada de errado. Não vão conseguir… vocês não entenderam que Deus está no comando de tudo. (…) Há um conluio de várias pessoas poderosas para, dia sim, dia também, atacar o presidente da República e tentar tirá-lo na força. Mas ele não está lá por acaso. Deus quis que ele estivesse lá”.