Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Geraldo Alckmin confirma acerto com PSD e amplia bloco de apoio

Aliança, que deve ser anunciada na convenção do PSDB, é vista como vitória à campanha do ex-governador paulista em meio a incertezas do Centrão

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 13 jul 2018, 15h19 - Publicado em 13 jul 2018, 14h27
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, selou nos últimos dias uma aliança com o PSD para a eleição presidencial. O anúncio oficial deverá ser feito na convenção da sigla, que deve ocorrer no próximo dia 28 de julho ou em 4 de agosto. O acordo injetou ânimo na pré-campanha tucana no momento em que partidos do Centrão, bloco partidário liderado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vivem um impasse sobre quem apoiar na corrida pelo Palácio do Planalto.

    Nas eleições de 2014, o PSD elegeu 36 deputados – a quinta maior bancada da Câmara. Isso garantiria à legenda fundada pelo ministro Gilberto Kassab cerca de 1 minuto e 40 segundos de tempo de rádio e TV por dia nos dois blocos do horário eleitoral.

    O acordo com o PSD é tratado por tucanos com uma vitória política em uma etapa decisiva das articulações partidárias. As convenções começam em menos de quinze dias e a campanha do ex-governador paulista é vista com desconfiança por potenciais aliados por causa do seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto.  Nestas, Alckmin patina entre 6% e 7%, números considerados aquém das expectativas.

    Na negociação com Kassab, o PSDB abriu mão de lançar candidatos governo estaduais para apoiar nomes do PSD. É o caso do deputado Izalci Lucas, que abdicou da disputa no Distrito Federal em favor do deputado Rogério Rosso. No Rio Grande do Norte, os tucanos retiraram da disputa o ex-governador Geraldo Melo para apoiar a reeleição do governador, Robinson Faria. O PSD espera ainda suporte do PSDB à candidatura de Índio da Costa ao governo do Rio de Janeiro.

    Com esse acordo, Alckmin caminha para cumprir a meta traçada por seus aliados no começo do ano: formar, até julho, um arco de alianças com pelo menos quatro partidos médios e grandes. O tucano já tem promessas de apoio de PPS, PTB e PV. Isso garantiria a ele cerca de 20% do tempo reservado aos presidenciáveis no horário eleitoral.

    Continua após a publicidade

    “Esse bloco assegura um tempo de TV competitivo. Não dá para saber qual será o peso das redes sociais, mas a TV ainda tem a centralidade”, disse o deputado Marcus Pestana (MG), secretário-geral do PSDB.

    “Não vai ter outra candidatura com um bloco maior que esse”, afirmou Roberto Freire, presidente nacional do PPS. O partido se ofereceu para abrigar a candidatura do apresentador Luciano Huck, que acabou desistindo de entrar na disputa presidencial. Depois disso, foi procurado por interlocutores de Marina Silva (Rede), mas optou por ficar com Alckmin.

    A cúpula do PSDB também comemorou o que considera um refluxo na negociação entre o DEM e presidenciável do PDT, Ciro Gomes. Os tucanos já davam como certo que o partido de Maia subiria no palanque pedetista. A avaliação é de que, se isso ocorrer, outras legendas do Centrão seguirão o mesmo caminho.

    Continua após a publicidade

    Para atrair o DEM, o PSDB também oferece apoio à sigla em disputas estaduais, como Bahia, Pará e Amapá, ampliando o sacrifício de pré-candidaturas tucanas a governador.

    Conversas com Alvaro Dias 

    Em outra frente considerada essencial, o núcleo político da pré-campanha de Alckmin reforçou uma ofensiva para convencer o senador Alvaro Dias (Podemos) a desistir de sua pré-candidatura e aceitar ser vice na chapa encabeçada pelo tucano. As conversas, segundo um aliado próximo ao ex-governador, estão acontecendo em “tons objetivos”.

    Dias ainda resiste à ideia, mas aceitou conversar com seu antigo partido. O interlocutor é o ex-senador Jorge Bornhausen (DEM). A avaliação no entorno de Alckmin é de que o presidenciável do Podemos agrega pouco tempo de TV, mas fortalece a campanha na Região Sul.

    A vaga de vice também pode ficar com um nome indicado pelo Centrão. Coordenador político da campanha tucana, o ex-governador Marconi Perillo citou três opções a empresários recentemente: Aldo Rebelo (Solidariedade), Flávio Rocha (PRB) e Mendonça Filho (DEM). A definição ficará para agosto.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.