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Governador do Ceará pede a Moro reforço de agentes penitenciários

Atribuída pelo governo estadual a reação de facções a endurecimento no sistema prisional, onda de ataques em cidades cearenses chegou ao 16º dia

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 17 jan 2019, 19h06 - Publicado em 17 jan 2019, 19h02
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  • Camilo Santana, governador do Ceará - 17/01/2018 (Fátima Meira/Futura Press/Folhapress)

    O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), pediu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, reforço no quadro de agentes penitenciários nas unidades prisionais do estado. Em reunião nesta quinta-feira, 17, Santana explicou a Moro que houve queda significativa no número de ataques nos últimos dias, mas defendeu a continuidade do alerta tanto das forças estaduais como nacionais como forma de evitar reações das facções criminosas.

    O petista pediu ao ministro um adicional de 90 agentes penitenciários. Com cerca de 400 homens no Ceará, a Força Nacional ainda tem previsão de continuar mais duas semanas no estado.

    “Precisamos ser firmes, mostrar que quem manda é o Estado. Tivemos um pico de ações nas ruas e elas tiveram redução significativa. Para se ter ideia, ontem (quarta-feira, 16) houve apenas duas ocorrências. Mas vamos continuar mantendo as ações dentro do sistema prisional, transferindo líderes para presídios federais. E é preciso se manter em estado de alerta e de acompanhamento e prevenção para qualquer tipo de reação”, disse Camilo Santana.

    Desde o dia 2 de janeiro, cidades cearenses tem tido ataques a alvos como veículos, prédios públicos e obras de infraestrutura. O governo estadual atribui a onda de violência a uma reação das facções criminosas que atuam no estado ao endurecimento do sistema prisional no início do segundo mandato de Santana. O governador afirma que alguns dos ataques deveriam ser classificados como atos de terrorismo e defende mudança na legislação para isso.

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    “Incendiar ônibus, tentar explodir uma ponte, danificar prédios públicos, hoje em dia, eu não posso tipificar essa ação como terrorismo. Tem de haver mudança, de acordo com o que está acontecendo no Ceará. São organizações criminosas reagindo a ações fortes do Estado tentando intimidar”, disse.

    Além da Força Nacional, há também agentes de inteligência prisional do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) atuando em conjunto com o governo do Ceará.

    O governador destacou, como ponto positivo na atuação de inteligência, a recuperação de 5 toneladas de explosivos no último sábado, 11. “Havia uma preocupação forte minha porque houve um assalto ano passado no Ceará em que roubaram quase 6 toneladas de explosivos. Pegamos 5 toneladas no sábado e 700 kg na quarta”, disse.

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