Governo do Rio lança aplicativo para combater o comércio de aparelhos roubados
Aplicativo facilitará o bloqueio e restrição de aparelhos roubados ou furtados

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, lançou, nesta terça-feira, 01, o aplicativo Celular Seguro RJ, que tem como objetivo facilitar o bloqueio e restrição de aparelhos em caso de furto ou roubo. A ferramenta é atualizada em tempo real pelas delegacias de todo o estado e pode ser baixada gratuitamente pelos sistemas Android (Play Store) e iOS (Apple Store).
Desenvolvido pelo Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT) da Polícia Civil, o app permite que o cidadão consulte o número de identificação único de cada aparelho telefônico (IMEI) em um só local e analise se há restrições na base de dados da polícia e da ANATEL.
“Com esse aplicativo, a própria população consegue contribuir com a segurança pois, logo que o cidadão adquire um celular, ele consegue verificar se há algum tipo de restrição. O aplicativo é atualizado em tempo real pelas delegacias de todo o estado”, explicou o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
No mesmo dia do lançamento do aplicativo, a Polícia Civil realizou o “Dia D” da “Operação Rastreio”, que visa combater roubo, furto e receptação de aparelhos celulares. Até o momento, 53 pessoas foram presas e 453 aparelhos celulares apreendidos. Desde o início da ação, em maio, já foram apreendidos cerca de 2,3 mil celulares, consolidando a ação como a maior iniciativa do Rio de Janeiro contra a cadeia criminosa envolvida na subtração de celulares e comercialização dos aparelhos ilícitos.
“Esse aplicativo é mais um marco da modernização do nosso Estado e do fortalecimento da atuação das polícias através da tecnologia. Estamos trabalhando para combater todo tipo de crime, mas estamos muito atentos a enfrentar o que a população teme”, comentou o governador.
O levantamento feito pela Polícia Civil mostrou que 1.094 pessoas foram até as delegacias, o que resultou na entrega de 934 telefones, já que muitas alegaram que já não estavam mais na posse dos aparelhos.