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Governo tira Mandetta do Senac e ex-ministro perde R$ 21.000 por mês

Ex-ministro da Saúde tinha posto no Conselho Fiscal do órgão. Ele será substituído pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 mar 2021, 20h18 - Publicado em 12 Maio 2020, 19h44

O ministro Paulo Guedes, da Economia, promoveu nesta terça-feira uma dança das cadeiras no Sistema ‘S’. Um dos afetados pela mudança foi o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que desde julho do ano passado integrava o Conselho Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem, o Senac. No lugar dele, foi nomeado o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

As reuniões do Conselho Fiscal do Senac costumam acontecer uma vez por mês. Cada encontro rende um pagamento de R$ 21.000. As gratificações extras, chamadas de jetons, não são enquadradas dentro do teto constitucional – ou seja, com elas, ministros podem receber mais do que os R$ 39.200,00 previstos por lei como limite.

Questionado por VEJA, Mandetta minimizou a nova “demissão”. “É natural. Quando a gente é designado para lá, é porque aquela cadeira é do governo federal. Então, o governo indica quais são os membros que vão fazer análise desses referidos conselhos. Eu não estou mais no governo. Eu até estranhei, porque uma semana atrás me ligaram e eles ainda não haviam me substituído. Eu pensei que fossem me substituir no mesmo dia em que eu saí”, afirmou o ex-ministro da Saúde.

Mandetta foi demitido por Jair Bolsonaro em meados de abril por discordar das políticas de enfrentamento ao coronavírus que o presidente vem defendendo. Enquanto minimiza a demissão do conselho do Senac, ele afirma que aguarda uma definição da Comissão de Ética da Presidência se pode voltar a trabalhar ou se tem de ficar em quarentena – ex-ministros têm direito a uma quarentena remunerada de seis meses depois de deixaram o cargo.

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“A questão do Senac é o de menos. É protocolar, não se espera nada nesse sentido. O que eu estou aguardando ainda é a manifestação da Comissão de Ética para saber o que eu posso fazer, se eu posso trabalhar, se posso abrir assessoria, dar consultoria. Se eles falarem que eu não posso, vou ter de solicitar a quarentena. Mas eu não quero. Eu quero trabalhar”, afirmou.

O ex-ministro da Saúde afirmou ter recebido muitos convites e vislumbra trabalhar na elaboração de regulamentos sanitários para definir regras de biossegurança que permitam a volta à normalidade após a pandemia do coronavírus. “Imagina como serão os shows, como será para abrir os estádios de futebol.  Isso tudo vai implicar ter muito cuidado com biossegurança, com protocolos. É uma coisa que a gente tem condição de fazer. Quero só poder trabalhar. Já está bom”, afirmou.

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