Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Haddad cogita até “bomba atômica” para garantir ajuste fiscal

Ministro conta com o crescimento da economia, a revisão de gastos e a ajuda do Congresso para não ter de recorrer a medidas extremas

Por Daniel Pereira Atualizado em 8 Maio 2024, 11h59 - Publicado em 30 mar 2024, 14h20

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, conta com o crescimento da economia, a revisão de despesas e a ajuda dos parlamentares para manter as metas fiscais definidas por ele até o fim do governo Lula. No Congresso, por exemplo, a prioridade é chegar a um acordo sobre medidas que, juntas, podem ter um impacto de mais de 30 bilhões de reais nos cofres públicos.

Entre elas, estão a desoneração da folha de pagamentos e um programa que garante benefícios tributários ao setor de eventos (Perse). No fim do ano passado, Haddad decidiu acabar tanto com a desoneraçao quanto com o Perse, que haviam sido chancelados por deputados e senadores. Os congressistas reagiram e obrigaram o governo a recuar.

A questão voltou a ser debatida com o Congresso. Na prática, Haddad aceita manter as duas medidas, mas espera que os parlamentares atenuem os impactos delas na arrecadação. A depender do resultado da negociação, pode haver mudança na meta fiscal do próximo ano, como indicou o ministro em entrevista à CNN Brasil.

Medida extrema

Desde o ano passado, o ministro é pressionado por integrantes do PT e do governo a afrouxar a rédea do gasto público. Até aqui, ele resiste. Além de trabalhar para aumentar a arrecadação, Haddad conta com a ajuda da ministra do Planejamento, Simone Tebet, cuja equipe está revisando despesas públicas e já conseguiu poupar recursos, por exemplo, na Previdência Social.

Numa conversa recente com Simone Tebet, Haddad deu a entender que pode lançar mão de uma medida extrema a fim de garantir o ajuste fiscal, caso a arrecadação não atinja o nível esperado por ele. “Só temos uma alternativa: rever os gastos, porque pelo lado da receita já se exauriram todas as cartas na manga do ministro Fernando Haddad”, diz a ministra. “Quando eu fui levar para ele o programa de revisão de gastos, ele me disse ‘ Simone, só tem mais uma [carta] e é uma bomba atômica, não deixa eu apertar’”. Cauteloso, Haddad, convenientemente, não explicou que bomba atômica seria essa.

Publicidade

Imagem do bloco
Continua após publicidade

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.