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Haddad vê instituições ameaçadas por ‘linha dura’ das Forças Armadas

Presidenciável petista também criticou discurso de Jair Bolsonaro (PSL) e afirmou que seu adversário 'ameaça a sobrevivência física da oposição'

Por Da Redação Atualizado em 22 out 2018, 17h10 - Publicado em 22 out 2018, 16h49
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  • O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 22, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está coagido e por isso não tem respondido à altura os problemas enfrentados nas eleições. “As instituições estão se sentindo ameaçadas, inclusive pela linha dura de parte das Forças Armadas”, afirmou.

    “O que o [ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio] Etchegoyen tinha que dar entrevista ao lado da Rosa Weber? Quem é ele? Que autoridade ele tem no Tribunal Superior Eleitoral? Ele foi se colocar como uma ameaça? Tutelar? Isso nunca aconteceu”, criticou o petista, em referência à presença do general na coletiva de imprensa realizada ontem pelo TSE.

    Na entrevista deste domingo 21, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, disse que vai combater de forma constitucional qualquer tentativa de desacreditar ou deslegitimar o processo eleitoral brasileiro. Ela negou falhas por parte do tribunal, mas reconheceu que não esperava que a onda de desinformação se voltasse contra a própria instituição.

    Para Haddad, as instituições brasileiras não estão reagindo à altura contra o que ele classifica como ameaças à democracia proferidas pelo seu adversário Jair Bolsonaro (PSL) e seus apoiadores. O ex-prefeito de São Paulo se referiu à afirmação do adversário de “varrer do mapa os bandidos vermelhos do Brasil”.

    “Ontem, o discurso dele transmitido na [Avenida] Paulista é um absurdo. Ele ameaça a sobrevivência física da oposição a ele, ameaça a imprensa, e as instituições demoram a reagir”, disse Fernando Haddad.

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    No vídeo, Bolsonaro diz que vai “varrer do mapa os bandidos vermelhos do Brasil”. “Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão para fora ou vão para a cadeia”, enfatiza na transmissão feita para os apoiadores e exibida em um telão.

    Supremo

    Fernando Haddad mencionou ainda a afirmação do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, de que bastam um soldado e um cabo para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós vamos correr riscos inclusive físicos se nós não alertamos o país que a oposição, jornalistas, juízes, estão sendo ameaçados antes do pleito terminar. Se ele tem a coragem de ameaçar a democracia antes das eleições, o que ele fará com o apoio dos eleitores?”, indagou.

    Haddad reafirmou que espera uma posição mais firme da Justiça Eleitoral diante das denúncias de pagamentos não declarados por empresas para disparos em massa de mensagens através do WhatsApp. “Se todo mundo sabe que houve fraude no primeiro turno com dinheiro sujo de caixa dois para bombardear as redes sociais com mensagens falsas, o que está se esperando?”, questionou.

    (com Agência Brasil)

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