Intervenção na segurança do Rio não eleva a popularidade de Temer
Desaprovação ao presidente oscilou de 93% para 94%, segundo a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, realizada duas semanas depois do anúncio da medida
A popularidade do presidente Michel Temer (MDB) não melhorou depois da intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro. Essa foi a revelação da pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, realizada duas semanas depois do anúncio da medida.
De acordo com o levantamento, a desaprovação a Temer oscilou de 93% para 94%, enquanto a aprovação se manteve em 4%. A pesquisa foi feita antes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). O presidente via na intervenção no Rio uma estratégia para aumentar sua popularidade. Ele ainda tem esperança de ser candidato à Presidência neste ano, desta vez como cabeça de chapa.
O Ipsos entrevistou 1.200 pessoas em 72 municípios, de 1.º a 13 de março. A margem de erro é de três pontos porcentuais.
O levantamento avalia mensalmente a imagem de personalidades políticas e jurídicas. Em março, todos os possíveis candidatos à Presidência têm a imagem desaprovada pela maioria da população. Sete deles são rejeitados por dois terços ou mais, segundo a pesquisa. A exceção é o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, que ainda não decidiu se entra na disputa. Ele é desaprovado por 42% e aprovado por 38%.