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‘Isso é terrorismo, golpismo’, diz Flávio Dino sobre invasões no DF

Ministro da Justiça disse que 200 pessoas já foram presas e que omissões serão apuradas, e lamentou a depredação do patrimônio nacional

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jan 2023, 21h49 - Publicado em 8 jan 2023, 21h15
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  • O Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, fez um pronunciamento na noite deste domingo, 8, onde classificou a invasão e depredação dos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), como “terrorismo” e “golpismo”. Ele afirmou que está sendo realizada a perícia nas instalações dos Três Poderes e que financiadores de 40 ônibus que levaram golpistas ao local já foram identificados.

    Dino afirmou que um planejamento para evitar possíveis atos no local foi alterado “de última hora” e cobrou respostas do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sobre omissões que teriam ocorrido e que devem ser apuradas.

    “O governador Ibaneis, com toda a certeza, ao efetuar o pedido de desculpas públicas ao chefe dos Poderes da União está reconhecendo que algo deu errado nesse planejamento”, disse, referindo-se ao vídeo gravado por Rocha pedindo desculpas para Lula. Ele reforçou a declaração do presidente de que os atos deveriam ter sido coibidos pela Polícia Militar. “A Polícia Federal não é uma polícia ostensiva, de ordem pública, é uma polícia judiciária. A Força Nacional é um complemento à ação da polícia local. Esse complemento foi feito.”

    Segundo Dino, 200 prisões em flagrante foram efetuadas e 40 ônibus foram apreendidos. “Já identificamos todos os ônibus e os financiadores de tais ônibus, de modo que teremos, na sequência, alguns atos com novos pedidos de prisão preventiva. Não conseguirão destruir a democracia brasileira.”

    Ele afirmou que os participantes dos atos golpistas continuarão sendo presos em flagrante, inclusive se retornarem ao QG montado no Exército. “Em relação a ter uma sede para esses atos, que não são atos de liberdade de expressão, são terroristas, as pessoas que participaram desses eventos e que ainda estão em flagrante, serão presas. Se estarão em frente ou ao lado do quartel, estão em flagrante porque acabaram de cometer crimes graves. Vamos continuar as prisão em flagrante estejam onde eles estiverem.”

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    O ministro criticou os danos nos prédios invadidos. “Lamentamos que um patrimônio do povo brasileiro tenha sido dilapidado de modo vil. E acentuamos que isso não se trata de continuidade do processo eleitoral. Isso é terrorismo, golpismo.”

     

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