Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Juíza que avalizou busca na casa de filho de Lula se diz enganada

Marta Pistelli afirma que pedido da Polícia Civil não identificava nome do morador e que policiais foram a dois endereços, quando ela havia autorizado só um

Por Ullisses Campbell
Atualizado em 15 out 2017, 19h58 - Publicado em 13 out 2017, 20h27

Na manhã da terça-feira 10, o delegado da Polícia Civil de Paulínia (SP), Rodrigo Luís Galaz­zo, acompanhado de três investigadores armados, tocou a campainha da casa em que mora o filho adotivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o psicólogo e ex-­vereador Marcos Cláudio Lula da Silva – ele é filho do primeiro casamento da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em fevereiro deste ano.

Procurava “drogas e armamento pesado”, informação que lhe chegara por meio do Disque-Denúncia e cuja veracidade o policial não se deu ao trabalho de checar de outra forma. Mesmo sem nada encontrar, o delegado e sua equipe acharam por bem não sair do local de mãos abanando. Levaram então dois computadores, CDs, DVDs e pen drives que encontraram na casa — e ainda foram para um segundo endereço, onde também não acharam nada.

No dia seguinte, a juíza que autorizou a busca e apreensão, Marta Pistelli, determinou que todos os objetos fossem devolvidos e se disse “enganada” pelos policiais. Afirmou que o pedido de busca não identificava o morador da residência e que autorizara que a polícia visitasse apenas um local, e não dois.

Lula e seu filho, Marcos Cláudio Lula da Silva, na inauguração do comitê de Marcos, candidato a vereador pelo PT em São Bernardo
Lula e Marcos Cláudio Lula da Silva, na inauguração do comitê do filho, candidato a vereador pelo PT em São Bernardo em 2016 (Fabio Braga/Folhapress/VEJA)
Continua após a publicidade

Assine agora o site para ler na íntegra esta reportagem e tenha acesso a todas as edições de VEJA:

capa-2552

Ou adquira a edição desta semana para iOS e Android.
Aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

Continua após a publicidade

 

 

Outro lado
A Secretaria da Segurança Pública esclarece que o delegado responsável pela diligência na operação policial do dia 10/10, em uma residência no município de Paulínia, foi afastado do caso para a preservação das investigações. A ação foi realizada em cumprimento ao mandado da juíza Marta Brandão Pistelli. Na quarta-feira (11), o secretário Mágino Alves Barbosa Filho determinou instauração de procedimento administrativo para apurar em que condições ocorreu a diligência de busca e apreensão.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.