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Kassab oficializa apoio do PSD a Doria, mas ainda não a Alckmin

Ministro ressaltou, no entanto, que adesão à candidatura do ex-governador de São Paulo à Presidência é defendida por 'ampla maioria' do partido

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 9 abr 2018, 19h26 - Publicado em 9 abr 2018, 17h28
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  • O ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), que renunciou ao cargo na última sexta-feira (6) para concorrer ao governo do Estado, recebeu na manhã desta segunda-feira (9) o apoio oficial do PSD à sua candidatura. Presente no anúncio, o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, fundador e presidente licenciado do partido, não quis vincular o apoio a Doria a uma eventual adesão à candidatura presidencial do ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB). Kassab ponderou, contudo, que o apoio a Alckmin é uma tendência forte.

    “São coisas distintas. A instância que vai definir o apoio presencial é outra. Aqui se discute São Paulo, mas posso afirmar que meu sentimento hoje é que a ampla maioria do partido quer a candidatura Geraldo Alckmin”, disse Kassab.

    Sobre Doria, o ministro afirmou que tem dele o compromisso de que o PSD indique o vice. Depois da desistência do próprio Gilberto Kassab, o posto na chapa deve ficar com a presidente nacional do PSD Mulher, Alda Marco Antonio, que foi vice de Kassab na prefeitura paulistana.

    Quando perguntado sobre o vice, no entanto, João Doria não confirmou a declaração do ministro e disse apenas que vai anunciar seu companheiro de chapa “oportunamente”.

    Em seu discurso, Doria disse reverenciar Alckmin pela sua capacidade de gestão e se colocou como sucessor de seu plano de governo. Ele foi um dos poucos presentes a citar o nome do ex-governador mais de quinze políticos discursaram. O presidente estadual do PSDB paulista, Pedro Tobias, afirmou, antes, que João Doria e Geraldo Alckmin estarão unidos novamente nessas eleições.

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    Após deixar a prefeitura com apenas quinze meses de governo na data máxima permitida pela lei eleitoral, Doria corre agora para fechar o maior número de alianças para ao menos equilibrar a disputa partidária com o atual governador paulista, Márcio França (PSB), também candidato. Desde o início do ano, França já anunciou doze partidos em sua coligação, entre siglas pequenas e médias.

    O atual prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), participou do ato acompanhado de ao menos oito secretários municipais e fez questão de ressaltar que ele e sua equipe estavam presentes porque o anúncio foi marcado no horário do almoço.

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