Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Lula alega parcialidade de Moro e pede fim de ação sobre tríplex

Defesa lista situações em que juiz teria mostrado predisposição contra o petista, como a divulgação ilegal de gravações e ida a eventos com líderes do PSDB

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h17 - Publicado em 30 jan 2017, 12h40
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram na última sexta-feira no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) com um pedido de anulação do processo referente ao tríplex do Guarujá, no qual Lula é réu. A defesa do petista alega que a suspensão é necessária “em virtude de diversos atos que mostram que o juiz Sergio Moro perdeu a imparcialidade para julgar Lula.”

    No recurso, assinado pelos advogados Cristiano Zanin, José Roberto Batochio, Roberto Teixeira e Juarez Cirino,  a defesa diz que o processo conta com “provas pré-constituídas” e relata algumas ações de Moro que justificariam a anulação do processo. Na lista estão a condução coercitiva do ex-presidente para depor – que, segundo eles, não teria previsão legal -, autorização de busca e apreensão sem observar a lei, além de interceptação telefônica e divulgação dos áudios das conversas do ex-presidente também em desacordo com a legislação.

    Os advogados também alegam que Moro antecipou juízo de valor quando recebeu a denúncia e conduziu as audiências de instrução de modo a mostrar “inimizade” com o ex-presidente, participou de eventos com políticos de grupos políticos que fazem oposição ao ex-presidente – como o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) e o senador Aécio Neves (PSDB) – e fez manifestações de caráter político.

    A denúncia

    Segundo os procuradores, o ex-presidente recebeu benesses da empreiteira OAS – uma das que formavam cartel que pagava propinas na Petrobras – em obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris, no Guarujá. O prédio foi construído pela Cooperativa Habitacional do Sindicato dos Bancários (Bancoop), que teve como presidente o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto – preso desde abril de 2015. O imóvel foi adquirido pela OAS, recebeu benfeitorias da empreiteira e teria sido oferecido a Lula. A ex-primeira dama Marisa Letícia também é ré nesse processo.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.