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Lula classifica renúncia de Evo na Bolívia como ‘golpe de estado’

Pelo Twitter, ex-presidente disse que Morales foi obrigado a pedir para deixar o cargo e culpou as elites por não aceitarem a inclusão dos mais pobres

Por da Redação
Atualizado em 10 nov 2019, 20h17 - Publicado em 10 nov 2019, 20h00
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  • Os ex-presidentes da Bolívia e do Brasil Evo Morales e Lula (Reprodução/Reprodução)

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo, 10, que a renúncia de Evo Morales como presidente da Bolívia se trata de um “golpe de estado”. Lula acusou a elite econômica latino-americana a não saber conviver com a inclusão de pessoas mais pobres.

    “Acabo de saber que houve um golpe de estado na Bolívia e que o companheiro Evo Morales foi obrigado a renunciar. É lamentável que a América Latina tenha uma elite econômica que não saiba conviver com a democracia e com a inclusão social dos mais pobres”, tuitou Lula. O presidente Jair Bolsonaro também se manifestou sobre o caso. Evitando atacar Evo ou rotular a situação, Bolsonaro disse que fraudes nas eleições levaram a crise e aproveitou para defender o voto impresso no Brasil.

    Evo Morales foi eleito pela primeira vez em 2006, quando Lula havia sido reeleito para o segundo mandato no Brasil. A renúncia acontece após três semanas de protestos contra sua polêmica reeleição e depois de perder o apoio das Forças Armadas e da Polícia. Pouco antes do anúncio de Morales, os chefes das Forças Armadas e da Polícia haviam pedido que ele deixasse o cargo para pacificar o país. Mais cedo neste domingo, ao menos três ministros também entregaram seus cargos.

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    Morales havia vencido a reeleição em 20 outubro, em uma votação questionada. A missão da auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA) detectou numerosas irregularidades, segundo um relatório divulgado neste domingo.

    “Eu decidi, escutando meus companheiros, renunciar ao meu cargo da presidência. Por que tomei essa decisão? Para que Mesa e Camacho não sigam perseguindo meus irmãos dirigentes sindicais. Para que Mesa e Camacho não sigam queimando a casa dos governadores de Oruro e Chuquisaca.”, disse o ex-presidente em comunicado oficial em rede nacional de televisão.

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