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Lula supera Bolsonaro também em popularidade digital

Candidato à reeleição, o presidente já não reina sozinho nas redes sociais e enfrenta acirrada concorrência de políticos e influenciadores

Por Daniel Pereira Atualizado em 30 dez 2021, 10h40 - Publicado em 30 dez 2021, 10h00

Como ocorre nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Lula (PT) termina o ano à frente de Jair Bolsonaro (PL) no ranking de popularidade digital elaborado pela Quaest Consultoria. O ex-juiz Sergio Moro, que intensificou a sua atuação nas redes sociais após se filiar ao Podemos, aparece em terceiro lugar entre os presidenciáveis.

Batizado de Índice de Popularidade Digital (IPD), o ranking é feito a partir da coleta de dados em redes sociais e buscadores — como Twitter, Instagram, Facebook e Google Search — e leva em consideração indicadores como número de seguidores, capacidade de promover engajamento e proporção de reações positivas e negativas às mensagens postadas. Com base nessas informações, a Quaest confere uma pontuação de 0 a 100 a cada ranqueado.

Em levantamento concluído nesta quarta-feira 29, Lula marcou 73,4 pontos e Bolsonaro, 68,9 pontos. A pontuação dos demais pré-candidatos foi a seguinte: Moro (45,2), Ciro Gomes (PDT – 32,1), João Doria (PSDB – 24,7), Rodrigo Pacheco (PSD – 21,1), Simone Tebet (MDB – 18,2) e Luiz Felipe d’Ávila (Novo – 11,5).

Desde o início da elaboração do IPD, que é atualizado diariamente, a regra é a liderança de Bolsonaro. Neste ano, ele perdeu o posto em algumas ocasiões, como no auge da CPI da Pandemia no Senado e após pregar contra a segurança das urnas eletrônicas e ministros do Supremo Tribunal Federal. Lula também perdeu pontos momentaneamente quando o PT, por exemplo, elogiou ou prestou solidariedade a ditaduras ou autocratas amigos.

Mais importante do que as posições de momento de cada presidenciável, é o fato de que Bolsonaro deixou de reinar sozinho nas redes sociais. Hoje, o presidente enfrenta forte concorrência nessa seara. Há uma oposição virtual engajada, forte e combativa, na maioria das vezes liderada não por políticos profissionais, mas influenciadores digitais e personalidades em geral.

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Ciente de que não conseguirá vencer a eleição de novo só com a militância digital, como ocorreu em 2018, Bolsonaro trabalha para formar uma coligação partidária com a nata do Centrão, a fim de conseguir fatias da propaganda eleitoral na TV e de recursos públicos comparáveis às do PT. Já os petistas, escaldados com a surra que tomaram em 2018 nas redes sociais, estão investindo pesadamente nesse terreno. A militância digital de Lula está sob o comando do ex-ministro Franklin Martins.

Até aqui, a turma da terceira via também patina na popularidade digital. Os representantes do grupo ainda não conseguiram chamar a atenção do eleitor nem no mundo analógico nem no universo digital.

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