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Manifestantes protestam em frente à casa de general envolvido na morte de Rubens Paiva

Faixas e cartazes foram exibidos no local, na Zona Sul do Rio, com pedidos por justiça

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 fev 2025, 10h24 - Publicado em 24 fev 2025, 09h41

A casa do ex-general do Exército José Antônio Belham amanheceu sob protestos nesta segunda-feira, 24. O militar foi líder do DOI-CODI na ditadura e esteve envolvido na tortura, desaparecimento e morte do ex-deputado Rubens Paiva. Manifestantes do Levante Popular da Juventude se reuniram no portão de seu prédio, localizado na rua Marquês de Abrantes, uma das principais vias do bairro do Flamengo, na Zona Sul carioca, vestidos de preto e com placas pedindo por justiça.

Imagens do próprio Rubens Paiva e de outras vítimas da ditadura, como o estudante secundarista Edson Luís e a militante Helenira Resende, também foram exibidas. Pedidos em torno da memória com o que aconteceu naquele período, verdade e justiça também foram entoados. Entre os pleitos, também está o de que a Lei da Anistia (Lei 6.683/1979) não se aplique a crimes de desaparecimento e ocultação de cadáver.

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Manifestantes do Levante Popular da Juventude, durante protesto com pedidos de justiça pelas vítimas da ditadura (Divulgação/.)

Sucesso de bilheteria e cotado em diversas categorias no Oscar deste ano, o filme “Ainda estou aqui”, que trata da história de Rubens Paiva, reacendeu os pedidos para que sejam resolvidas questões da ditadura militar ainda em aberto, e que podem simbolizar maior sensação de justiça em relação ao período. 

Homenageado neste domingo, 23, em bloco de carnaval em São Paulo, o filho do ex-deputado federal, Marcelo Rubens Paiva, foi hostilizado e agredido por um homem, que atirou um objeto contra ele durante o desfile. O ato gerou repúdio de políticos nas redes sociais.

No fim de janeiro, por exemplo, o Ministério Público Federal voltou a pressionar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pelo tombamento do antigo Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) no Rio de Janeiro. O prédio foi o local de tortura e morte de dezenas de presos políticos, entre eles Rubens Paiva. O processo corre há mais de dez anos, com a resistência dos militares para que avance. O local hoje abriga o 1º Batalhão de Polícia do Exército do Rio.

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