Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Mauro Cid ainda pode ser promovido pelo Exército

Demora em solução jurídica sobre o militar abre caminho para que ele ascenda na carreira no próximo ano

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 Maio 2024, 10h29

Em abril deste ano, o Comando do Exército vetou a promoção de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, ao posto de coronel. A decisão se deu em meio às investigações que pesam sobre o militar no caso de uma suposta tentativa de golpe no país, da venda ilegal de joias e da fraude em cartões de vacina contra a Covid-19.

Para a cúpula militar, a promoção de Mauro Cid seria uma incoerência diante de tantos problemas envolvendo o seu nome. Naquele momento, o critério de promoção era o de merecimento – o tenente-coronel, que até então tinha uma carreira de destaque na força e ocupava o topo no ranking dos conceitos internos, era considerado um nome certo a ser premiado.

Interlocutores do comandante Tomás Paiva afirmam que ele seguiu critérios técnicos e pesou o desgaste que seria causado entre a tropa caso houvesse um aval a Cid. Internamente, não há dúvidas de que o tenente-coronel cometeu falhas graves e infringiu uma série de princípios da ética militar – uma promoção por merecimento, portanto, significaria ignorar todos esses desmandos.

Apesar do veto, ainda não é o fim da linha para a carreira de Mauro Cid. Em abril do ano que vem, o tenente-coronel estará novamente na lista de promoção – desta vez, pelo critério de antiguidade. Se até lá ele continuar sem nenhuma pendência jurídica, visto que ainda não há nenhuma condenação ou denúncia, ele será promovido a coronel de forma automática e obrigatória, dado o tempo de serviço à força.

Em conversas reservadas, Cid comentou que essa hipótese significaria terminar a carreira “pela porta dos fundos” e acompanhando os piores da turma.

Continua após a publicidade

Há, ainda, a possibilidade de que Mauro Cid seja promovido mesmo se as investigações avançarem e resultarem numa punição. No caso de condenação, a carreira militar fica interrompida, mas ele pode retomar a função após o cumprimento da pena. A única forma disso não acontecer é se Mauro Cid for considerado indigno pelo Exército – os julgamentos desses casos se dão em condenações acima de dois anos. Não à toa, Cid pactuou, no seu acordo de colaboração com a Polícia Federal, uma pena máxima justamente de dois anos.

Em meio a todo imbróglio, uma outra alternativa seria o militar pedir transferência para a reserva, dando fim ao impasse – e à própria carreira.

Publicidade

Imagem do bloco
Continua após publicidade

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.