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MDB decide não apoiar nem Haddad, nem Bolsonaro no 2º turno

Presidente nacional do partido, Romero Jucá, disse que legenda ficará 'independente' no próximo governo, porque 'ser oposição é ficar contra o Brasil'

Por Da Redação Atualizado em 11 out 2018, 14h40 - Publicado em 11 out 2018, 14h26
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  • Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá
    Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), fala sobre acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado para votar reforma da Previdência em fevereiro de 2018, após o fim do recesso parlamentar - 13/12/2017 (Wilson Dias/Agência Brasil)

    A exemplo de outros partidos, o MDB também decidiu liberar seus filiados para apoiar os candidatos Fernando Haddad (PT) ou Jair Bolsonaro (PSL) na disputa no segundo turno das eleições presidenciais. O presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), confirmou que a legenda se posicionou pela neutralidade na corrida pelo Palácio do Planalto. “Estamos liberando os membros do MDB de votar com sua consciência”.

    Perguntado como o MDB se posicionará em relação ao próximo governo, Jucá disse que o partido ficará “independente” e que a legenda votará de acordo com os interesses do país. “Ser oposição é ficar contra o Brasil”, acrescentou.

    No primeiro turno, o MDB disputou com candidato próprio, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Ele recebeu 1.288.948 votos, o correspondente a 1,2% da votação, ficando em 7º lugar na disputa.

    Posição dos demais partidos

    O apoio a Bolsonaro foi manifestado pelo PTB, que esteve na coligação do PSDB no primeiro turno. O presidente da legenda, Roberto Jefferson, disse, em nota, que acredita que o capitão reformado “trabalhará para que o nosso país volte aos trilhos do desenvolvimento social e econômico”.

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    O petista Fernando Haddad foi apoiado por PSOL, PSB, PPL e PDT, de Ciro Gomes, que ficou em terceiro na disputa do primeiro turno. A legenda anunciou um “apoio crítico” e o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, disse que os filiados do PDT não farão parte de uma eventual gestão petista.

    Mantiveram-se neutros PSDB, DEM, PP, PR, Novo, Solidariedade e Democracia Cristã (DC). Apesar da neutralidade manifestada pelo PSDB, João Doria, candidato do partido ao governo de São Paulo, manifestou apoio a Bolsonaro logo após o primeiro turno. Em sua conta no Twitter, o ex-prefeito de São Paulo disse que vai “lutar para a esquerda não voltar”.

    A Rede, partido de Marina Silva, que teve 1% dos votos válidos no primeiro turno, criticou o PT, mas recomendou “nenhum voto” em Jair Bolsonaro no segundo turno.

    Segundo pesquisa Datafolha, divulgada na noite desta quarta-feira, 10, a maior parte dos eleitores de candidatos derrotados no último dia 7 de outubro se diz indiferente em relação à recomendação de voto dos postulantes.

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    Do total de eleitores entrevistados pelo instituto, 72% afirmaram que não faz diferença o apoio de Marina Silva (Rede), oitava colocada no primeiro turno com 1% dos votos.

    O apoio de Geraldo Alckmin é considerado irrelevante para 69% dos eleitores, enquanto o de Ciro Gomes não teria influência para 63% dos entrevistados. Ciro ficou em terceiro lugar na disputa, com 12,67% dos votos e Alckmin, em quarto, com 4,75%.

    (com Agência Brasil)

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