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MDB, DEM e PSDB ganham metade das capitais e consolidam a força do centro

Somadas, as três legendas ficam com treze das 26 sedes de estado onde há prefeituras; PT fica sem prefeito pela primeira vez na sua história

Por Da Redação Atualizado em 12 mar 2021, 01h43 - Publicado em 29 nov 2020, 20h33

O MDB foi o partido que mais fez prefeitos em capitais nas eleições de 2020, com cinco eleitos, seguido por PSDB e DEM, ambos com quatro vitoriosos. O resultado consolida a tendência já verificada no primeiro turno de que o centro político seria o grande vencedor das disputas municipais deste ano – somadas, as três siglas terão treze das 26 sedes de estado onde há prefeituras (Brasília não tem).

Na sequência, aparecem mais dois partidos de centro – PP e PSD – e duas legendas de esquerda – PDT e PSB –, todos com dois prefeitos eleitos cada. Depois, com um vitorioso cada um vêm Republicanos, PSOL, Podemos e Avante – estes dois últimos são as novidades da atual eleição porque nunca haviam conquistado uma prefeitura de capital.

Na comparação com 2016, perderam prefeitos o PSDB (elegeu sete há quatro anos), o PDT (havia feito três) e partidos que fizeram um prefeito na disputa anterior e agora não fizeram nenhum: PT, PCdoB, PMN, Cidadania (antigo PPS) e Rede. O maior derrotado foi o PT, que pela primeira vez em sua história ficou sem ganhar em nenhuma capital – em 1985 e 2016, seus piores anos, havia eleito ao menos um.

Ganharam cidades o DEM (havia eleito apenas um) e MDB (tinha quatro). Permaneceram com o mesmo número de cidades o PSD (dois), o PSB (dois) e o Republicanos (um). O PHS, que elegeu um prefeito em 2016, deixou de existir e foi incorporado pelo Podemos.

Pulverização menor

A eleição deste ano também teve menos partidos vitoriosos nas capitais (11), dois a menos que em 2016, quando treze legendas diferentes conquistaram prefeituras, estabelecendo assim a maior pulverização partidária em disputas desse tipo nas capitais.

É importante lembrar que ainda não foi disputada a eleição para a prefeitura de Macapá, que foi adiada em razão da crise no abastecimento de energia elétrica. As votações ocorrerão nos dias 6 de dezembro (primeiro turno) e 20 de dezembro (segundo turno, caso seja necessário).

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Veja abaixo os prefeitos eleitos neste ano por partidos.

MDB

  • Sebastião Melo (Porto Alegre)
  • Maguito Vilela (Goiânia)
  • Emanuel Pinheiro (Cuiabá)
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  • José Pessoa Leal (Teresina)
  • Arthur Henrique (Boa Vista)

PSDB

  • Bruno Covas (São Paulo)
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  • Alvaro Dias (Natal)
  • Hildon Chaves (Porto Velho)
  • Cinthia Ribeiro (Palmas)

DEM

  • Eduardo Paes (Rio de Janeiro)
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  • Bruno Reis (Salvador)
  • Rafael Greca (Curitiba)
  • Gean Loureiro (Florianópolis)

PSD

  • Alexandre Kalil (Belo Horizonte)
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  • Marquinhos Trad (Campo Grande)

PP

  • Cícero Lucena (João Pessoa)
  • Tião Bocalom (Rio Branco)

PSB

  • João Campos (Recife)
  • João Henrique Caldas (Maceió)

PDT

  • José Sarto (Fortaleza)
  • Edvaldo Nogueira (Aracaju)

PSOL

  • Edmilson Rodrigues (Belém)

AVANTE

  • David Almeida (Manaus)

REPUBLICANOS

  • Lorenzo Pazolini (Vitória)

PODEMOS

  • Eduardo Braide (São Luís)
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