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Moro sobre pandemia: ‘É uma crise de saúde, não tem como prender o vírus’

Ministro reclama das cobranças por mais protagonismo na crise, mas prepara plano de contingência em caso de convulsão social

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 abr 2020, 11h17 - Publicado em 14 abr 2020, 09h18

Desde o alastramento de casos de Covid-19 pelo país, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a ser um dos alvos preferenciais de grupos bolsonaristas, que avaliam que o mais popular dos auxiliares de Jair Bolsonaro deveria usar seu capital político em favor do presidente e endossar discursos como o do isolamento vertical. Moro se recusa a reverberar críticas mais duras a governadores, frequentes destinatários de ataques das hordas bolsonaristas, adota cautela diante de estudos científicos que mostram que a cloroquina e a hidroxicloroquina poderiam ser utilizadas no tratamento de pacientes e a interlocutores com quem se reuniu nos últimos dias disse se sentir injustiçado diante das cobranças por mais atuação na crise. “É uma crise de saúde, não é uma crise de segurança. Não tem como prender o vírus”, declarou Sergio Moro a auxiliares.

Bolsonaro disse recentemente a um interlocutor que Moro, ao não se colocar como um personagem que poderia conscientizar a população e o mundo político sobre a Covid-19, é um “egoísta” que “só cuida dos próprios interesses”. No atual estágio de contaminações de brasileiros por coronavírus, o ex-juiz da Lava Jato considera que os esforços do governo têm de ser canalizados pelo Ministério da Saúde e, em um segundo momento, pela equipe econômica.

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Sua participação com propostas mais concretas ocorrerá, informam auxiliares, caso haja uma convulsão social e a população promova saques, um cenário considerado possível, mas hoje remoto, por sua equipe. Um plano de contingência já está pronto no Ministério da Justiça e prevê, na situação mais extrema, o uso das Forças Armadas para debelar protestos violentos.

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