Motta diz que decisão de Gilmar é fruto de polarização e critica interferência entre Poderes
Chefe da Câmara afirmou que acredita que o Supremo e o Senado conseguirão encontrar um caminho de conciliação para deixar a crise para trás
Um dia após o ministro Gilmar Mendes, do STF, decidir restringir à PGR a prerrogativa de apresentar pedidos de impeachment contra integrantes da Corte, o presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que a iniciativa do magistrado é fruto da polarização política vivida no país. O paraibano aproveitou que estava falando sobre o tema para criticar a interferência entre os Poderes.
“A decisão acerca da mudança do rito, essa questão do impeachment de ministros do Supremo, eu penso que ela é fruto muito da polarização política que hoje estamos vivendo”, disse Motta durante fórum sobre segurança jurídica, promovido pelo portal Jota.
Horas após a decisão de Gilmar, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre já havia lamentado a movimentação. Ele chegou a fazer um logo desabafo em discurso de quase 30 minutos no plenário.
Apesar disso, Motta afirmou que acredita que o Supremo e o Senado conseguirão encontrar um caminho de conciliação para deixar a crise para trás.
Em sua avaliação, a interferência de um poder sobre o outro sempre é negativa. “Quando há essa interferência, é sempre muito ruim. E a reação ontem à decisão do ministro Gilmar foi uma decisão, o Senado se posicionou contrariamente àquilo que o ministro Gilmar colocou em sua decisão liminar. Eu penso e acredito que o próprio Supremo irá, juntamente com o Senado, através de diálogo, encontrar um caminho de conciliação para essa situação”.
Durante o evento, o presidente da Câmara revelou ter conversado com Gilmar e Alcolumbre, com quem mantém relação próxima, e demonstrou confiança de que um ponto de equilíbrio será alcançado ainda neste ano.
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