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Na TV, Bolsonaro aconselha adiamento, mas defende manifestações

Em pronunciamento dúbio, presidente afirmou que é hora de evitar grandes concentrações, mas que protestos são legítimos e de interesse do país

Por Roberta Paduan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Edoardo Ghirotto Atualizado em 12 mar 2020, 21h50 - Publicado em 12 mar 2020, 21h19

O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento na noite desta quinta-feira, 12, sobre o coronavírus. Durante a breve fala, de menos de 2 minutos, aconselhou o adiamento das manifestações do próximo domingo, porém, defendeu os protestos aos quais se referiu como “espontâneos e legítimos” e de interesse do país.

“Os movimentos espontâneos e e legítimos, marcados para o dia 15 de março, atendem aos interesses da nação, balizados pela lei e pela ordem. Demonstram o amadurecimento da nossa democracia presidencialista e são expressões evidentes de nossa liberdade”, afirmou o presidente. Bolsonaro ainda aproveitou o pronunciamento para reforçar que o país é regido por um regime presidencialista. Segundo ele, as manifestações programadas “demonstram o amadurecimento da nossa democracia presidencialista e são expressões evidentes de nossa liberdade”.

Bolsonaro foi praticamente obrigado pelas autoridades sanitárias e por seus ministros a recomendar o adiamento dos protestos no próximo domingo. Após ressaltar a legitimidade dos atos promovidos por seus apoiadores, o presidente afirmou que o número de infectados deve aumentar nos próximos dias. Mencionou a preocupação maior com a população idosa, que tem maior taxa de letalidade. “Há também recomendações das autoridades sanitárias para que evitemos grandes concentrações populares. Queremos um povo atuante e zeloso com a coisa pública, mas jamais podemos colocar em risco a saúde da nossa gente”, afirmou.

Até o final do discurso o presidente intercalou a recomendação de cautela e a exaltação dos atos de 15 de março. “Nossa saúde e de nossos familiares devem ser preservados. O momento é de união, serenidade e bom senso. Não podemos esquecer, no entanto, que o Brasil mudou. O povo está atento e exige de nós respeito à Constituição e zelo pelo dinheiro público. Por isso as motivações da vontade popular continuam vivas e inabaláveis.”

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