Nunes assume prefeitura de São Paulo para segundo mandato e diz que cuidará da periferia
Prefeito defendeu pacificação e diálogo e afirmou que não fará "obras faraônicas". Em discurso, agradeceu ainda o apoio do governador, Tarcísio de Freitas

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o vice Mello Araújo (PL) tomaram posse para o novo mandato à frente da Prefeitura de São Paulo. Os 55 vereadores eleitos em outubro de 2024 também foram empossados nesta quarta-feira, 1°, para o mandato que terminará em 31 de dezembro de 2028. A sessão solene foi realizada na Câmara Municipal da cidade.
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“Hoje quero agradecer primeiro a Deus, com a minha alma, e com o meu coração, agradecer ao povo de São Paulo, com a minha ternura agradecer a minha família e com um abraço bem forte agradecer a todos os que se engajaram e me ajudaram a estar aqui hoje. Reeleito prefeito de São Paulo, pela vontade popular”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.
Em seu discurso, Nunes falou sobre a eleição em que venceu Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB), agradeceu ao apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que não participou do evento, e defendeu o diálogo.
O prefeito eleito fez um balanço das ações do primeiro mandato à frente da prefeitura e afirmou que não fará “obras faraônicas”, mas vai focar em ações na periferia.
Também disse que chega para o segundo mandato com mais experiência do que quando assumiu como vice de Bruno Covas (PSDB), que morreu quatro meses após assumir como prefeito em 2021. “Ninguém poderia imaginar que o meu irmão Bruno Covas, um dos maiores homens públicos que tivemos o privilégio de conhecer e conviver, nos deixaria tão precocemente. Procurei e sempre procurarei servir suas palavras. Não há tempo para personalismo e arrogâncias. São Paulo é maior e mais importante do que qualquer um de nós”, disse Nunes.
Neste segundo mandato como prefeito, Nunes e Mello Araújo terão 22 secretarias e quatro órgãos de gestão e controle, totalizando 26 órgãos municipais. O prefeito começa seu segundo mandato em meio à polêmica causada pelo aumento do preço das passagens de ônibus para R$ 5.