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O ataque da “seita” bolsonarista a Rodrigo Maia

Depois de criticar duramente o presidente Bolsonaro, presidente da Câmara é alvo de uma gigantesca ofensiva nas redes sociais

Por Daniel Pereira Atualizado em 18 abr 2020, 13h30 - Publicado em 18 abr 2020, 13h27

Alvo de ataques nas redes sociais desde que recebeu críticas de Jair Bolsonaro, o deputado Rodrigo Maia se diz vítima de uma “seita” comandada pelo filósofo Olavo de Carvalho, guru de Carlos e Eduardo Bolsonaro, do chamado “gabinete de ódio” do Planalto e do bolsonarismo mais radical. “Há pessoas muito próximas ao governo que comandam ataques diários a muitas pessoas. Em muitos momentos, sou eu o alvo. Em outros, são o Davi (Alcolumbre, presidente do Senado), o Dias Toffoli (presidente do Supremo) e o Mandetta (ex-ministro da Saúde)”, disse Maia a VEJA.

Após ser criticado por Bolsonaro, Maia sofreu, no Twitter, um ataque sem precedentes. De acordo com a consultoria Bites, no fim da tarde de sexta-feira, 17, quando o Twitter parou de exibir a hashtag “ForaMaia” da sua lista de assuntos mais comentados no Brasil, Rodrigo Maia havia quebrado um recorde com 1,6 milhão de posts publicados em cerca de 24 horas. O volume equivale a 34% de tudo que se comentou em torno do seu nome no Twitter nos últimos 12 meses. A hashtag “ForaAlcolumbre” também foi uma das mais comentadas no mesmo período, mas nada comparado ao que aconteceu com o presidente da Câmara. O senador foi alvo de 20 mil menções negativas no Twitter entre quinta e sexta-feira.

Até o senador Flávio Bolsonaro, considerado o mais moderado dos filhos do presidente, passou a adotar atitude mais combativa nas redes sociais. O Zero Um, seguindo os passos do pai e do irmão Carlos, aderiu à ofensiva contra Maia. “O presidente entende que os filhos são o núcleo de confiança dele. Aquela gravação nos jardins do palácio feita pelos filhos em que o presidente fala sobre a cloroquina é uma foto nítida disso”, declarou Maia.

O deputado não quis responder de forma assertiva se esse núcleo familiar atrapalha a relação do governo com outros poderes e setores da sociedade, mas observou: “As experiências de famílias em torno de um presidente não deram bom resultado”.

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