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O castigo de Cabral: o novo presídio barra-pesada do ex-cacique do MDB

Ex-governador do Rio, acusado de manter regalias em unidade da PM, vai ser transferido por ordem do juiz-corregedor da Vara de Execuções Penais

Por Adriana Cruz Atualizado em 5 Maio 2022, 20h50 - Publicado em 2 Maio 2022, 19h07
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  • Primeiro presídio de segurança máxima do país, construído em 1988, para os bandidos mais perigosos do estado, a penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como Bangu 1, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste, vai ganhar um novo hóspede: o ex-governador Sérgio Cabral. A decisão sobre a transferência está para ser chancelada pelo juiz-corregedor Bruno Rulière, da Vara de Execuções Penais (VEP), nesta segunda-feira, 2.

    A unidade que já abrigou Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, que comandou rebelião no local em 2002, perdeu clientela para cadeias federais, mas ainda é a mais temida do sistema carcerário carioca por ser considerada a com mais restrições para o cumprimento do castigo de quem não respeita as regras. Por lá ainda está preso o traficante Marco Antônio Pereira Firmino, conhecido como My Thor, um dos chefões da maior facção criminosa do Rio, o Comando Vermelho.

    Cabral vai para a unidade por ter sido acusado de ter mordomias na Unidade Prisional da Polícia Militar, o antigo BEP, em Niterói, Região Metropolitana. Na cela do ex-governador, havia toalhas bordadas com o nome de Sérgio Cabral, talheres de inox e prateleira com fundo falso, que seria para esconder celulares.

    Durante inspeção dos juízes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Vara de Execuções Penais (VEP) no presídio, foram apreendidos ainda dois celulares, caderno com anotações de comida comprada por aplicativo, 4.000 reais e até cigarros de maconha. Seis colegas da unidade de Cabral, acusados de serem beneficiários das regalias, entre eles o tenente-coronel da PM Cláudio Luiz Silva, condenado pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, também serão transferidos para Bangu 1.

    A arquitetura de Bangu 1 lembra a de um cofre e tem capacidade para 48 presos. As portas das celas abrem e fecham apenas por meio do sistema eletrônico comandado por policiais penais. Cabral só vai poder tirar uma hora de banho de sol, não terá mais geladeira própria e muito menos usar talheres de aço. No currículo carcerário do ex-governador, preso em 2016, espera-se que esse seja o castigo com menos brechas para não ser cumprido.

    Sobre as acusações de regalias que pesam sobre Cabral, a defesa nega e alega que os objetos estavam em área comum a outros internos.

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