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O dia em que o petismo e o bolsonarismo deram as mãos

Rivais nos últimos anos, os partidos ficaram lado a lado na aliança que levou Davi Alcolumbre à presidência do Senado

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 fev 2025, 10h49 - Publicado em 2 fev 2025, 10h44

Nos últimos anos, políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e companheiros próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva travam batalhas pelo poder e se colocam em lados opostos da arena política. No último sábado, porém, isso ficou de lado. Sorrisos largos e abraços acalorados no novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tomaram conta dos parlamentares do PL e do PT durante a eleição na casa.

Ambos os partidos estavam na aliança de uma dezena de legendas que apoiaram o retorno do senador à presidência da casa. Em discurso após a vitória, Alcolumbre afirmou que o país “clama por pacificação” e que as diferenças entre as pessoas devem ser vistas como uma oportunidade de crescimento.

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O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) celebra a vitória na eleição para a presidência do Senado de mãos dadas com o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e do líder do PL, Carlos Portinho (PL-RJ) (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Mesmo fora da liderança do Congresso há quatro anos, Alcolumbre nunca se retirou do centro da negociação. Ele teve voz ativa na indicação de ministros do União ao governo Lula e sinalizou que vai contribuir com a agenda do governo, razão pela qual teve o apoio do PT à sua candidatura. Após a vitória, ele — que recebeu telefonemas de Lula e Bolsonaro parabenizando-o pela conquista — afirmou que vai trabalhar “lado a lado” para apoiar a agenda do Executivo. “A agenda eleita na última eleição [presidencial] foi a agenda apresentada pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Nenhum senador, nenhuma senadora tem autoridade para atrapalhar a agenda do governo. O governo terá sua agenda totalmente respeitada”, afirmou.

    No caso do PL, a aliança foi costurada diretamente entre Alcolumbre e o ex-presidente. Em troca do apoio, o partido deve receber o comando de comissões estratégicas importantes para o bolsonarismo, como Segurança e Direitos Humanos. A primeira vice-presidência da casa também deve ir para o partido de Bolsonaro.

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