O esquema de segurança para o ato público de Lula no Rio de Janeiro
Apesar de ser na rua, quem quiser ficar mais perto do palco da Cinelândia passará por detector de metais
Com os temores de violência política no período eleitoral deste ano, a campanha de Lula (PT) preparou uma série de normas de segurança para os eventos do ex-presidente. No Rio de Janeiro, onde ele cumpre agendas nesta semana, o ato de quinta-feira às 18h na Cinelândia, Centro da cidade, já conta com algumas delas.
Apesar de ser em local público, os apoiadores que quiserem ficar mais próximos ao palco precisarão passar por um detector de metais. Alimentos, garrafas, embalagens plásticas ou de alumínio, vidro e objetos perfurantes serão vetados. Para erguer as tradicionais bandeiras que tremulam em comícios, estão proibidas hastes de madeira; são permitidas apenas as de tubo de PVC.
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Lula chega ao Rio no auge dos impasses envolvendo a aliança em torno de Marcelo Freixo (PSB) para o governo estadual, especialmente a indicação do nome para o Senado – o do PT, que tem recebido o aval de Lula e Freixo, é André Ceciliano, mas o pessebista Alessandro Molon se recusa a desistir da candidatura. Os dois devem estar no palanque desta quinta, com chances enormes de climão.
Nesta quarta, o presidenciável conversa com reitores de universidades e se encontra com representantes das escolas de samba. Na quinta, antes do ato da Cinelândia, reúne-se com lideranças comunitárias.