O impacto da prisão de Rodrigo Bacellar na disputa pelo governo do Rio em 2026
Político aparecia em segundo lugar nas pesquisas
A prisão do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), nesta quarta-feira, 3, remove abruptamente do tabuleiro eleitoral o segundo colocado das pesquisas para o governo do Rio em 2026. Na sondagem Quaest de agosto, Bacellar aparecia com 9% das intenções de voto, assumindo na época a posição de principal nome do campo de centro-direita para suceder o governador Cláudio Castro (PL). Sua prisão preventiva em operação da PF por suspeitas de obstruir investigações contra o crime organizado cria um vácuo imediato nesse segmento político.
Na primeira metade do ano, Bacellar vinha sendo sistematicamente promovido como a alternativa dentro do campo governista, ocupando espaços públicos do atual governo. Contudo, em julho, ele passou a ser visto com maus olhos pelo grupo do governador depois de, numa ausência de Castro, exonerar Washington Reis (MDB) do cargo de secretário de Transportes.
Para o prefeito Eduardo Paes (PSD), que liderava a pesquisa com folgados 35%, a saída de um potencial adversário direto é uma boa notícia. O cenário que se desenha é de uma oposição ao seu projeto ainda mais fragmentada e enfraquecida. Nomes como Washington Reis (MDB, 5%) e Monica Benicio (PSOL, 4%), que já apareciam com percentuais distantes, não devem herdar em um primeiro momento os eleitores de Bacellar.
Argentina decide pela extradição de brasileiros condenados por atos golpistas
Marina Silva será homenageada com maior honraria da Alesp
O etarismo sofrido por Irene Ravache no dia a dia
As melhores cidades do Brasil em 2025
Consultoria britânica confirma o Brasil como polo de conhecimento avançado







