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O maior risco que a direita enfrenta rumo à disputa com Lula em 2026

Para cientista político, oposição perde mais com desavenças internas do que com a indefinição do candidato para 2026

Por Redação Atualizado em 3 dez 2025, 18h20 - Publicado em 3 dez 2025, 11h17

A ausência de um nome definido para enfrentar Lula em 2026 não é, por si só, motivo de preocupação para a direita — ao contrário do que avalia parte do governo. Quem sustenta essa leitura é o cientista político Cristiano Noronha, entrevistado no programa Ponto de Vista, apresentado por Marcela Rahal. Para ele, o verdadeiro risco para o campo bolsonarista está na sucessão de conflitos dentro da própria família e nas disputas por espaço antes mesmo do início oficial da campanha (este texto é um resumo do vídeo acima).

“Eu não classifico a ausência de um candidato agora como algo ruim”, afirmou. “O pior são essas críticas, essas brigas, a falta de unidade.” Segundo Noronha, a estratégia do clã Bolsonaro de adiar a escolha até o ano que vem poderia funcionar normalmente, não fosse o desgaste causado pelos embates públicos.

A indefinição é realmente um problema?

Noronha sustenta que não — e recorre ao passado recente para justificar. Ele lembrou que, em 2018, o PT só oficializou Fernando Haddad um mês antes da eleição, quando o TSE vetou a candidatura de Lula. E, mesmo assim, Haddad chegou ao segundo turno, saindo de 3% para 45% dos votos.

“Não é necessariamente um problema essa definição mais para frente”, analisou. Ao contrário, aponta ele, antecipar demais a candidatura pode ser prejudicial — como ocorreu com João Doria em 2022, que perdeu força ao se lançar cedo demais.

No caso da direita, Tarcísio de Freitas, principal nome fora da família Bolsonaro, sequer pode anunciar publicamente sua disposição eleitoral antes do prazo legal: se quiser concorrer, terá de deixar o governo de São Paulo até 4 de abril de 2026.

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O que realmente ameaça a oposição?

Para o cientista político, o maior desafio é a forma como a escolha será feita — e o risco de que ela deixe feridas profundas.

“O principal problema é o conflito que se estabelece”, disse. “Se isso vai ter unidade ou não, se vai deixar sequela, se alguém pode se sentir ofendido e boicotar a campanha do escolhido.”

Esse cenário, segundo ele, é justamente o que o governo Lula acompanha com atenção. Quanto mais desordenada estiver a oposição, mais confortável fica o presidente, que hoje “coloca o bloco na rua sozinho” enquanto a direita se divide.

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E Bolsonaro — ainda é relevante?

Apesar da condenação e do desgaste político, Jair Bolsonaro continua bem posicionado nas pesquisas, inclusive na AtlasIntel, citada no programa. “Ele segue como uma liderança forte”, avaliou Noronha.

Isso não elimina, porém, os riscos internos. As desavenças entre filhos, aliados e figuras como Michelle Bolsonaro e Tarcísio seguem sendo vistas como o ponto mais sensível de todo o processo — e o fator que, na visão do analista, pode comprometer a competitividade da direita se não for resolvido rapidamente.

VEJA+IA: Este texto resume um trecho do programa audiovisual Ponto de Vista (confira o vídeo acima). Conteúdo produzido com auxílio de inteligência artificial e supervisão humana.

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