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O mistério do voto perdido em Jair Bolsonaro, segundo o Datafolha

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 out 2022, 09h54
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  • (COMBO) This combination of pictures created on October 4, 2022 shows the silhouette of Brazilian President Jair Bolsonaro (L) as he arrives for the Armed Forces General Officers promotion ceremony at Planalto Palace in Brasilia on December 9, 2019, and the silhouette of ex-Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva as he speaks during a press conference in Brasilia on October 8, 2021. - Brazil's bitterly divisive presidential election will be decided in a runoff on October 30 as incumbent Jair Bolsonaro beat first-round expectations to finish a closer-than-expected second to front-runner Luiz Inacio Lula da Silva in the October 2 first round. (Photo by EVARISTO SA / AFP)
    Jair Bolsonaro e Lula - (Evaristo Sa/AFP)

    Apesar das explicações insuficientes – até o momento – para os erros cometidos por muitos institutos de pesquisas no primeiro turno, o Datafolha é o que mais tentou se aprofundar no fenômeno.

    Enquanto outros soltaram notas lacônicas com a informação rasa de que as pesquisas são “retratos do momento”, o Datafolha primeiro apontou um voto útil dos eleitores de Ciro Gomes em Jair Bolsonaro à medida que o dia 2 de outubro se aproximou.

    Como já explicado pela coluna, essa primeira explicação não faz sentido por questões aritméticas (entenda aqui) e porque os erros em relação ao voto bolsonarista foram muito mais expressivos e não ocorreram apenas no que diz respeito à disputa presidencial.

    A maioria dos Institutos não captou número grande de eleitores da extrema-direita que votaram em governadores – caso do próprio estado de São Paulo onde o Datafolha deveria nadar de braçada – e em vários candidatos ao Senado que fazem parte desse movimento político e que foram eleitos Brasil afora.

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    Pois bem.

    Neste domingo, 9, o Datafolha mostra outra face do problema ao informar que 8% dos eleitores de Lula definiram o voto no ex-presidente no final de semana da eleição, enquanto 7% dos que apertaram o número de Bolsonaro na urna também escolheram o atual presidente entre o sábado e o domingo de eleição.

    O instituto ainda afirma que, entre os eleitores de Simone Tebet, 25% deles tomaram a decisão em cima da hora, enquanto 18% dos que votaram em Ciro Gomes fizeram a escolha também no fim-de-semana do pleito.

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    Os dados foram divulgados na Folha, que explicou que – somando os votos de todos os candidatos – um em cada dez eleitores escolheu seu candidato na véspera do primeiro turno.

    É uma forma de explicar o fenômeno – e também de mostrar que as pesquisas não têm tempo de captar aquela decisão final do eleitor. Isso é verdade.

    O único problema disso tudo é que o Datafolha acertou – dentro da margem de erro – os votos em Lula, Tebet e Ciro, mas errou por seis pontos percentuais o número de eleitores que Jair Bolsonaro teve no primeiro turno.

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    Isso só mostra que a conta, mesmo com essa nova explicação, continua sem fechar. É o mistério do voto escondido. Ou envergonhado.

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