O plano do PSB para Geraldo Alckmin em 2026
Lideranças do PSB sonham em ter o vice-presidente como sucessor de Lula
A depender do cenário, o PSB tem plano ambiciosos para Geraldo Alckmin. Uma liderança do partido confidenciou a VEJA que, caso Lula não dispute a reeleição, há o entendimento de que os papéis devam se inverter. Alckmin seria o candidato a presidente e o PT indicaria o vice. O raciocínio é sustentado na seguinte lógica: sem Lula, são reais as chances de a direita voltar ao poder. Alckmin seria o único político capaz de reeditar a frente vitoriosa de 2022.
O cenário hipotético traçado para 2026 é o de que Lula, então com 81 anos, concorra ao Senado. Para isso, renunciaria ao mandato de presidente, abrindo espaço para Alckmin buscar a reeleição. “Uma transição de poder para um aliado seria melhor que uma transição de poder para um não aliado”, diz uma liderança da legenda que também entende que o bom relacionamento de Alckmin com Fernando Haddad poderia levar à composição de uma chapa ideal.
Como mostra uma reportagem de VEJA desta semana, Lula hoje confia mais em Alckmin do que em muitos dos seus antigos companheiros de partido. “Ele é aplicado, discreto, não gosta de holofotes, fala com todos os políticos e isso nos dá segurança”, diz um assessor do presidente. A discrição é sempre destacada como a qualidade do vice que mais agrada ao presidente e ao PT.