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O projeto de Lula para terras bolsonaristas no Rio

Oitavo colégio eleitoral do Rio, Belford Roxo é peça-chave para estancar preferência a Bolsonaro na Baixada Fluminense

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 abr 2023, 18h22

Faltam mais de três anos para as eleições que vão definir o comando dos 26 estados e do Distrito Federal, mas as discussões políticas sobre como asfixiar no médio prazo regiões tradicionalmente bolsonaristas começam a fazer parte de rodas de análises de auxiliares do presidente Lula e de aliados. Uma das apostas de governistas é o lançamento da candidatura do prefeito de Belford Roxo Wagner Carneiro dos Santos, o Waguinho, como apadrinhado do Palácio do Planalto para a disputa do governo do Rio de Janeiro em 2026.

Presidente regional do União Brasil e coordenador da candidatura de Lula na Baixada Fluminense, Waguinho conseguiu emplacar a mulher, a deputada federal Daniela Carneiro, no Ministério do Turismo por ter se fortalecido junto ao petismo depois de, na disputa presidencial de outubro, ter endossado o nome de Lula mesmo em uma região de conhecida influência do bolsonarismo. É verdade que ele já contava com parte da simpatia de integrantes do PT, que apoiaram em 2020 seu nome à prefeitura do oitavo colégio eleitoral do Rio mesmo com um passado recente enfronhado em loas a Jair Bolsonaro.

Desde que rompeu com o capitão, porém, Waguinho trabalha para ser o nome do governo federal na disputa no estado em um amplo arco de alianças que, se possível, integre o atual governador Cláudio Castro. Para o bem ou para o mal, um fator específico pode fazer diferença: ele é próximo de personagens-chave para a política fluminense, como as famílias Garotinho e Brazão, e o ex-presidente da Câmara e algoz do impeachment de Dilma Rousseff Eduardo Cunha.

Mesmo sem ter revertido a avalanche de votos que Belford Roxo ou a Baixada Fluminense deram a Jair Bolsonaro, a campanha de Waguinho, avaliam governistas, serviu para estancar parte dos votos que seriam quase que automaticamente convertidos para o ex-presidente. Apesar de no segundo turno o capitão ter batido o petista por 56,5% a 43,5%, aliados de Lula avaliam que é hora de começar a quitar a fatura.

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