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O recado de João Campos a Lula sobre a reforma ministerial

Prestes a assumir o comando do PSB, prefeito do Recife quer o partido mantenha os cargos que já ocupa

Por Ricardo Chapola
28 jan 2025, 11h08

Além de tratar das mudanças feitas na Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, o prefeito do Recife, João Campos, aproveitou uma reunião com Lula na semana passada para reforçar um apelo ao presidente. A poucos meses de assumir o comando nacional do PSB, ele quer que o seu partido seja poupado na reforma ministerial prevista para acontecer até o início de março.

O prefeito quer evitar que o PSB perca espaço na Esplanada, uma preocupação que está relacionada a algumas trocas que já afetaram a legenda no início do governo Lula 3. Considerado um dos pilares da frente ampla montada pelo PT para vencer Jair Bolsonaro em 2022, o partido tinha três ministérios: Desenvolvimento, Justiça e Portos. Oito meses após o início do mandato, Lula promoveu mudanças para atrair o apoio do Centrão no Congresso.

Para isso, tirou  Márcio França (PSB-SP) do comando de Portos — remanejado  para o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa, uma troca vista por muitos socialistas como uma espécie de rebaixamento. O partido sofreu outro revés quando o então ministro da Justiça, Flávio Dino, foi indicado para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), em dezembro de 2023. A pasta, antes sob a chefia do PSB, hoje é controlada por Ricardo Lewandowski, ex-ministro do Supremo e aliado de Lula.

O que Campos pediu?

Na reunião com Lula, o prefeito do Recife manifestou o desejo da legenda em manter o controle sobre os ministérios que já detém. Para sustentar o pedido, ele lembrou que o PSB é um dos mais fiéis  aliados do governo e costuma entregar mais votos  no Legislativo em relação a outras legendas.  Outra solicitação foi a manutenção de Alckmin na vaga de vice-presidente, caso Lula, de fato, dispute a reeleição em 2026.

O encontro entre Lula e João Campos tinha como objetivo principal discutir mudanças na equipe de comunicação do Planalto.  Dois assessores do prefeito, especialistas em redes sociais, foram “emprestados”  para tentar melhorar a imagem do governo e do presidente — abalada depois da trapalhada com o anúncio de medidas que alteraram regras de fiscalização das operações com o Pix. Bem avaliado, Campos aproveitou para dar o recado.

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