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Odebrecht reclama de repasses a Palocci: ‘estourou cota este ano’

Queixa de executivo da Odebrecht foi revelado pela empresária Mônica Moura, delatora da Lava Jato

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 Maio 2017, 17h43 - Publicado em 11 Maio 2017, 17h42
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  • Antonio Palocci, preso há 214 dias
    Antonio Palocci, preso em Curitiba na Operação Lava Jato (Vagner Rosário/VEJA)

    Homem forte dos governos Lula e Dilma, Antonio Palocci era o negociador oficial dos valores que seriam disponibilizados pela Odebrecht para abastecer campanhas políticas por meio de caixa dois. O ex-ministro tinha como responsabilidade se reunir, uma vez por ano, com o empreiteiro Marcelo Odebrecht para discutir o montante de dinheiro sujo a ser enviado para o cofre paralelo petista. As revelações, já tornadas públicas por delatores da Odebrecht, ganharam força agora com o depoimento da também delatora Mônica Moura, esposa e sócia de João Santana, o marqueteiro das três últimas campanhas presidenciais do PT.

    No relato que fez aos investigadores da Operação Lava Jato, Mônica Moura contou que o então executivo Hilberto Mascarenhas, responsável pelo setor de propinas da Odebrecht, reclamou, certa vez, do apetite de Antonio Palocci pelos repasses. “Italiano já estourou a cota dele este ano”, disse Migliaccio. Antonio Palocci era apelidado de “Italiano” nas planilhas da Odebrecht. Ele foi preso em setembro do ano passado na 35ª fase da Operação Lava Jato e agora negocia ele também entrar no time dos delatores premiados.

    Na delação premiada de Mônica Moura, ela revela ainda que, depois de Palocci definir com Marcelo Odebrecht os valores de caixa dois a serem pagos, cabia ao ex-ministro escolher os destinatários do dinheiro, entre os quais ela própria e seu marido, João Santana.

    O caixa dois do PT, coordenado por Palocci, também serviu para quitar dívidas, ainda segundo a delatora, das campanhas da senadora Marta Suplicy (hoje no PMDB) à Prefeitura de São Paulo e da senadora Gleisi Hoffmann (PT) à prefeitura de Curitiba. As duas candidatas tinham pleno conhecimento do esquema, sendo que Gleisi designava o marido, o então ministro Paulo Bernardo, para coordenar o recebimento dos repasses.

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