Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

OEA diz que uso de fake news nas eleições do Brasil é ‘sem precedentes’

A utilização de redes privadas para divulgação de notícias falsas cria uma complexidade para as autoridades atuarem

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h05 - Publicado em 25 out 2018, 15h47

A ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla, chefe da missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Brasil, disse que o uso do WhatsApp para disseminação de notícias falsas na eleição brasileira é um caso “sem precedentes”. As declarações foram dadas após um encontro entra ela e o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, na manhã desta quinta-feira, em São Paulo.

“O fenômeno que temos visto no Brasil talvez não tenha precedentes fundamentalmente por uma razão. No caso do Brasil, estão usando redes privadas, que é o WhatsApp. É uma rede que apresenta muitas complexidades para que as autoridades possam acessar e realizar investigações”, disse. “Outro fator que tem nos preocupado, e isso alertamos desde o primeiro turno, e que se intensificou neste segundo, foi o uso de notícias falsas para mobilizar vontades dos cidadãos”, completou.

A missão da OEA constatou que o fenômeno das fake news via WhatsApp já ocorreu no primeiro turno da eleição. Para a chefe da missão, o discurso de ódio e violência foi a marca da primeira rodada eleitoral devido ao ambiente político. “Este processo está sendo fortemente impactado por alguns fenômenos ligados ao clima político. Entre eles um discurso de incentivar a violência política. Por isso pedimos que seja enfatizada a utilização de um tom construtivo que venha a impedir manifestações de violência”, disse.

“Continuaremos insistindo na necessidade que os cidadãos aprendam e façam um grande esforço para distinguir o que é certo e o que não é. Existem muitas iniciativas que estão tentando colocar isso na mesa. Iniciativas que estão se organizando na sociedade civil, nas universidades e nos meios de comunicação”, completou Chinchilla.

O grupo de observadores reúne 48 especialistas de 38 nacionalidades. Eles vão se dividir entre o Distrito Federal e 11 estados para o acompanhamento do segundo turno das eleições. Ao final, será elaborado um relatório.

(com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

Publicidade
Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.