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Oposição pede condenação de Bolsonaro e ministro por carta a escolas

Ação popular movida por deputados do PT e PSOL aponta presidente como beneficiário de tentativa de promoção indevida de seu slogan eleitoral entre alunos

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 fev 2019, 18h48 - Publicado em 26 fev 2019, 18h25
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  • Parlamentares de PT e PSOL apresentaram, nesta terça-feira, 26, uma ação popular contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, na Justiça Federal de Brasília.

    Presidente e ministro são acusados de violar a moralidade pública e o princípio da impessoalidade com o envio de um e-mail para escolas públicas e particulares de todo o Brasil orientando diretores a filmarem alunos cantando o hino nacional e a lerem uma carta que “saudava o Brasil dos novos tempos” e continha o slogan eleitoral da campanha de Bolsonaro em 2018, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

    Diante da repercussão negativa, o ministro recuou e afirmou que a inclusão da frase era um “equívoco”. A pasta, no entanto, manteve o pedido de execução do hino e de gravação das crianças cantando – só diz, agora, que esta deve ser autorizada pelos pais.

    Na ação popular, os onze deputados, liderados por Paulo Pimenta (PT-RS) e Ivan Valente (PSOL-SP), pedem que Bolsonaro e Vélez respondam por violações ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e por improbidade administrativa. Em liminar, pedem que a Justiça obrigue o ministro a “se abster de adotar qualquer ação que possa causar constrangimentos ou obrigações ao desamparo da lei, para professores e alunos das escolas públicas e privadas”.

    Se condenados, Bolsonaro e Vélez podem ser obrigados a ressarcir a União por eventuais prejuízos ao erário causados pela edição e o envio da carta.

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    “Na verdade, o que seria ou deveria ser uma atividade inerente à função institucional do titular da pasta ministerial da Educação – a de informar, esclarecer e dar publicidade às atividades e políticas públicas do ministério – transfigurou-se, de um lado, num mecanismo de continuidade da campanha eleitoral do presidente da República (promoção pessoal deles) através de constrangimento de docentes e alunos e, de outro, numa tentativa de enaltecer uma nova ‘pátria'”, escreveram.

    Mais cedo, os deputados foram à Procuradoria-Geral da República (PGR) para apresentar uma manifestação para que a conduta de Vélez seja investigada pelo Ministério Público Federal. Segundo a coluna Radar, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão deu um prazo de 24 horas para que o ministro da Educação explique a mensagem às escolas.

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