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Paes volta a disparar contra empresas de ônibus no Rio

Publicação nas redes sociais do prefeito marca novo episódio da ‘luta’ contra as entidades que controlam o transporte fluminense

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 mar 2025, 11h23 - Publicado em 31 mar 2025, 11h21

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), voltou a disparar contra as empresas de ônibus do estado e a federação que rege o sistema. Nas redes sociais, Paes criticou a “publicidade do Riocard”, sistema de bilhetagem estadual, feita por uma revista institucional da Semove, entidade que organiza as companhias de mobilidade fluminenses. Com uma foto da publicação, o alcaide afirmou que “as empresas de ônibus não podem ser donas do sistema que define quem e quanto se recebe de subsídio do poder público” e comparou a situação a uma raposa que cuida do galinheiro. 

As críticas representam novo episódio na guerra que o prefeito do Rio tem travado contra as empresas de ônibus do estado e do município. Mais especificamente contra a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), que controla o Riocard, e a Rio Ônibus, o sindicato que reúne essas companhias. 

Entre os principais motivos apontados por Paes para a ofensiva, está a falta de transparência dessas companhias. Ele alega que não é informado à Prefeitura o número de pessoas que utilizam o transporte público, por exemplo, informação crucial não só no quesito financeiro, mas ainda para o planejamento de políticas públicas. 

Também por isso, em 2023, a Prefeitura do Rio lançou o Jaé, um sistema de bilhetagem municipal. Na ocasião, o prefeito destacou que entre os objetivos estava justamente oferecer maior transparência sobre informações como receita e número de passageiros. 

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“As empresas de ônibus não podem ser donas do sistema que define quem e quanto se recebe de subsídio do poder público. Muito menos podem ser detentores da informação imprescindível para se planejar o nosso sistema de transporte. Nossa luta é para que a raposa deixe de cuidar do galinheiro”, escreveu Paes. 

A partir de julho deste ano, os transportes públicos da cidade do Rio — ônibus, BRT e VLT — só poderão ser usados com esse novo cartão, o Jaé. Até o momento, em meio a essa guerra, porém, a população tem reclamado da inconsistência no serviço e no envio dos cartões. 

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