O partido em frangalhos, quase meia dúzia de companheiros presos e uma condenação por corrupção passiva nas costas. Era de esperar que a esta altura a popularidade do ex-presidente Lula tivesse virado pó. Mas não foi o que ocorreu. Nas últimas pesquisas de intenção de voto para presidente, o petista mantinha o favoritismo. Segundo um levantamento do Datafolha divulgado em janeiro, Lula tinha o apoio de 34% dos brasileiros — e uma distância folgada do segundo colocado, Jair Bolsonaro, então com 15%.
Uma pesquisa do Ideia Big Data — feita ao longo do mês de março com 580 pessoas em 27 estados brasileiros — ajuda a entender o eleitor do PT. No levantamento, realizado com exclusividade para VEJA, esse grupo era composto de eleitores “típicos” de Lula — concentrados nas classes C, D e E e moradores de bairros populares.
O estudo concluiu, por exemplo, que a imagem do “presidente que não sabia de nada” deu lugar a outra, a do político que “rouba, mas fez algo por mim”. “Se muitos políticos roubam, por que estão querendo prender justo o que defendeu os pobres?”, diz morador do Recife (PE) e apoiador do ex-presidente.
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