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PGR concorda com prorrogação de 60 dias a inquérito que investiga Temer

Pedido de mais prazo havia sido feito pela Polícia Federal. Inquérito apura se o presidente beneficiou empresas do setor portuário em troca de propina

Por Estadão Conteúdo 10 jul 2018, 17h43

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou nesta terça-feira, 10, ao Supremo Tribunal Federal (STF), um parecer no qual concorda com o pedido da Polícia Federal para prorrogação, por 60 mais dias, do inquérito que apura corrupção no setor portuário tem entre os investigados o presidente Michel Temer (MDB).

No final de junho, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do inquérito no STF, tinha autorizado que a PF desse continuidade às investigações até que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestasse sobre a solicitação de prorrogação – a terceira neste inquérito. O parecer da PGR foi remetido à ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo, responsável por despachar sobre pedidos que chegam à Corte durante o recesso do Judiciário.

No despacho em que autorizou a prorrogação e solicitou à PGR para se posicionar sobre o pedido, Barroso descreve que as investigações contam com um “volume expressivo de providências já tomadas e um conjunto relevante de informações obtidas”.

O inquérito investigava inicialmente, além de Temer, Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), ex-assessor do presidente e ex-deputado federal, Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar. Ao longo da apuração, entraram também na mira João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo do presidente há 30 anos, e executivos do Grupo Libra. Todos negam envolvimento em irregularidades.

As suspeitas dos investigadores são de que a Rodrimar e o Libra foram beneficiados pelo Decreto dos Portos, editado por Michel Temer em 2017, em troca de propina. A PF apura se o coronel Lima atuou como intermediário de valores indevidos destinados a Temer, incluindo dinheiro destinado à reforma da casa de uma das filhas do presidente, Maristela Temer, em São Paulo. Fornecedores da obra relataram à investigação que receberam valores em dinheiro vivo da empresa do policial militar aposentado, a Argeplan, e da mulher dele, a arquiteta Maria Rita Fratezi.

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