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‘O Brasil é dos Brasileiros’: o polêmico boné usado por petistas que irritou bolsonaristas

O ministro Alexandre Padilha se posicionou em defesa do adereço e rebateu as acusações da oposição sobre o acessório “anti-Trump”

Por Redação Atualizado em 4 fev 2025, 13h30 - Publicado em 2 fev 2025, 15h54

O uso de bonés com o emblema “O Brasil é dos Brasileiros” por integrantes do governo Lula durante a votação para eleger os novos presidentes da Câmara e do Senado, no sábado, 1º, gerou uma polêmica inesperada. A oposição rapidamente interpretou o gesto como uma provocação direta ao presidente dos EUA, Donald Trump.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi um dos primeiros a levantar a questão nas redes sociais, acusando os ministros de Lula de utilizarem bonés “anti-Trump” no Congresso. Em seu Twitter, o parlamentar escreveu: “Ministros de Lula usam boné anti-Trump no Congresso brasileiro. Ideia foi validada pelo secretário de comunicação de Lula”.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, um dos que usaram o boné azul, se posicionou em defesa do adereço e rebateu as acusações em vídeo. “Vivi pra ver um boné, este boné, que exalta o povo brasileiro, o Brasil, ser acusado por pretensos patriotas de ser uma ofensa a um dirigente de outro país. O Brasil é dos brasileiros. O povo brasileiro não vai deixar entregar a nossa soberania, a nossa riqueza, para os dirigentes de outro país ou qualquer outra nação”, disse Padilha.

O acessório também foi usado pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

O boné azul com a frase “O Brasil é dos Brasileiros” remete ao icônico boné vermelho de Trump, que popularizou a frase “Make America Great Again” durante sua campanha presidencial. O boné vermelho, que simbolizou o movimento de direita nos EUA, foi usado com frequência por apoiadores de Trump, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que celebrava a posse de Trump.

A polêmica surge em meio a um contexto de intensas tensões comerciais entre os Estados Unidos e seus vizinhos, como o Canadá e o México. O governo de Donald Trump anunciou a imposição de tarifas de 25% sobre produtos canadenses e mexicanos, além de uma taxa adicional de 10% sobre a China, justamente no sábado em que o boné foi exibido durante a votação. O Brasil, por sua vez, também tem sido alvo de ameaças do republicano. A proposta do Brics, bloco do qual o Brasil faz parte e cuja presidência está a cargo de Dilma Rousseff, de adotar alternativas ao dólar nas transações comerciais, tem gerado críticas de Trump, que já expressou retaliação caso haja avanço nessa proposta.

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