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Polícia e MP do Rio apuram se porteiro mentiu sobre Bolsonaro

Sergio Moro pediu hoje ao procurador-geral da República para investigar citação ao presidente no caso Marielle

Por Leandro Resende
Atualizado em 30 out 2019, 13h29 - Publicado em 30 out 2019, 13h25
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  • A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio apuram se o porteiro que liga o presidente Jair Bolsonaro aos suspeitos de cometerem a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes mentiu em seu depoimento. Registros do condomínio em que mora Ronnie Lessa, suspeito do crime, mostram que, no dia das mortes, o outro acusado, Élcio Queiroz, anunciou que iria visitar a casa de Bolsonaro, no mesmo local. Sergio Moro pediu ao procurador-geral da República para investigar citação ao presidente no caso Marielle

    À polícia, o porteiro afirmou que ligou para a casa 58. E que uma pessoa que ele identificou como sendo o “seu Jair” liberou a entrada de Élcio Queiroz. O suspeito, no entanto, foi até a casa 66, onde mora Ronnie Lessa. O porteiro, então, telefonou novamente, e o mesmo “seu Jair” teria dito que sabia para onde ele estava indo, de acordo com reportagem exibida nesta terça-feira 30 pela TV Globo. Bolsonaro não estava no Rio, e registrou sua presença em duas votações realizadas naquele dia na Câmara dos Deputados.

    Uma fonte relatou a VEJA que o porteiro prestou dois depoimentos. No primeiro, relatou que ligou para casa de Bolsonaro. No segundo, confrontado com o áudio de sua conversa, manteve a versão, mas deixou dúvidas nos investigações em relação a veracidade das informações prestadas. A menção ao nome de Bolsonaro pode fazer o Supremo Tribunal Federal assumir a frente da apuração da morte de Marielle.

    Nesta quarta-feira 30, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente e que também tem uma casa no condomínio do pai e de Ronnie Lessa, divulgou um vídeo em que acessa um computador com dezenas de arquivos de áudios. Ele narra que às 17h13 uma pessoa de nome Élcio solicita a entrada para a casa 65, de Ronnie Lessa.

    Carlos alega que não houve contato com a casa de Bolsonaro naquele dia. Mas é possível visualizar que horas antes, às 15h58, houve uma ligação para a casa 58, de Bolsonaro.

    O vereador não reproduz a chamada. Não há como garantir o local em que Carlos gravou as chamadas e o vídeo.

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