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Postagem da Secom critica Petra Costa por ‘denegrir’ o Brasil

Em vídeo, a secretaria sustenta que a cineasta 'assumiu o papel de ativista anti-Brasil' e questiona algumas declarações dela

Por AFP Atualizado em 22 dez 2020, 12h50 - Publicado em 3 fev 2020, 22h25
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  • A cineasta Petra Costa
    A cineasta Petra Costa (Julia Rodrigues/Claudia/Reprodução)

    A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) publicou uma postagem no Twitter nesta segunda-feira, 3, criticando a cineasta Petra Costa por “denegrir uma nação” com o seu documentário, Democracia em Vertigem, que trata dos fatos que resultaram na chegada de Jair Bolsonaro à Presidência.

    Em um vídeo postado em sua conta oficial, a Secom sustenta que a cineasta “assumiu o papel de ativista anti-Brasil” e questiona algumas declarações dela durante entrevista concedida no fim de semana a um canal americano.

    A peça, de quase três minutos, mostra a diretora afirmando que desde a chegada de Bolsonaro ao poder, em janeiro de 2019, aumentou o número de mortes em ações policiais no estado do Rio de Janeiro e que o presidente incentiva fazendeiros a invadir terras indígenas e queimar a floresta amazônica.

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    A Secom inseriu legendas para questionar vários destes argumentos.

    Em uma série de tuítes em português e inglês, a secretaria repetiu as críticas e acrescentou: “É incrível que uma cineasta possa criar uma narrativa cheia de mentiras e prognósticos absurdos a fim de denegrir uma nação só porque não aceita o resultado das eleições”.

    Petra Costa, de 36 anos, disputa o Oscar de melhor documentário com Democracia em Vertigem, uma produção da Netflix, na qual faz uma retrospectiva de um ponto de vista pessoal dos eventos recentes que marcaram a política brasileira.

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    A fita, de duas horas, narra a chegada da esquerda ao poder com Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, em 2003, o impeachment de sua sucessora, Dilma Rousseff, em 2016, a prisão de Lula em 2018 por corrupção e a ascensão de Bolsonaro.

    Petra Costa tem uma longa carreira como documentarista. Seu filme de estreia, Olhos de Resssaca (2009), foi exibido no Moma de Nova York e ganhou, entre outros, o prêmio de melhor curta-metragem no London International Documentary Festival. Seguiram-no Elena (2012) e O Olmo e a Gaivota (2015), ambos igualmente premiados.

    Na cerimônia do Oscar no próximo domingo 9, Democracia em Vertigem competirá com outros quatro indicados (American Factory, The Cave, For Sama e Honeyland).

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