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Presença de Lula na sede da PF em Curitiba altera rotina da região

Moradores das casas vizinhas têm dificuldade para entrar e sair de suas residências por causa do bloqueio policial

Por Agência Brasil Atualizado em 9 abr 2018, 14h15 - Publicado em 8 abr 2018, 12h12
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  • A presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba alterou a rotina da região. Manifestantes favoráveis ao ex-presidente acampam no local e informam que vão continuar no espaço enquanto Lula estiver preso. Cerca de 1,5 mil pessoas devem se reunir no espaço. Devido à ordem judicial, o acampamento está a uma distância de 500 metros da Superintendência, atrás do bloqueio da Polícia Militar. Com as ruas fechadas, a rotina dos moradores da região foi afetada.

    Um morador que não quis se identificar informou que agora tem que deixar no carro um comprovante de residência para passar pelo bloqueio. “Estou andando com uma conta de luz no carro. Tive que sair ontem para cuidar da minha mãe que é idosa e tive dificuldades para voltar”, disse. O morador ainda criticou o planejamento das forças de segurança. “No dia em que o Lula veio prestar depoimento, eles isolaram a área, fizeram bloqueio, cadastraram os moradores e deu tudo certo. Agora que era a prisão do ex-presidente, um evento muito mais complicado, a PM não fez nada disso. Não entendemos o porquê. Acho que deveria ter tido um cuidado similar”, completou.

    No sábado, o comandante do 20° Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Mário Henrique do Carmo, avaliou como positiva a ação policial e descartou falta de planejamento. Afirmou que a corporação se preparou para o evento e agiu de forma correta para evitar conflitos entre os manifestantes contrários e favoráveis ao ex-presidente.

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    Os manifestantes favoráveis ao ex-presidente começam a montar um acampamento, chamado Lula Livre, próximo ao prédio da carceragem da PF. Segundo Roberto Baggio, da Frente Brasil Popular, os grupos estão se organizando e haverá cozinha improvisada, equipes voluntárias de saúde, ônibus de apoio, colchões e barracas. Sobre possíveis conflitos, Baggio afirma que o objetivo é protestar de maneira pacífica. “Nossa orientação é de que nosso pessoal não aceite provocações. Eles [manifestantes favoráveis à prisão] ficam jogando cerveja, fazendo piadas, não vamos revidar.”

     

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