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O que pensa o líder da bancada ruralista sobre a disputa comercial EUA-China

O deputado Pedro Lupion (PP-PR) foi o entrevistado da edição desta sexta do programa Os Três Poderes

Por Felipe Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 abr 2025, 17h52 - Publicado em 4 abr 2025, 09h33

O deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), mais conhecida como bancada ruralista, afirmou, em entrevista ao programa Os Três Poderes, de VEJA, desta sexta-feira, 4, que o tarifaço anunciado nesta semana pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “veio mais ameno” do que se esperava — para o Brasil, a taxação será de 10% — e que a disputa comercial entre americanos e chineses “pode ser uma oportunidade” para o mercado brasileiro.

“O que veio foi muito mais ameno do que nós esperávamos. Eu era um dos mais reticentes e mais pessimistas em relação ao que poderia acontecer, até por uma questão política também de não ter alinhamento pessoal ou ideológico com o presidente Lula e também o presidente Trump. [Por isso] poderia haver algum tipo de posicionamento político nisso, mas ficou muito claro que a questão foi efetivamente econômica”, disse Lupion.

“Os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil, é um importante parceiro. Para nós, acabou virando uma certa oportunidade, analisando muito friamente. A gente acaba abrindo oportunidade para o nosso mercado. A China já anunciou uma retaliação muito forte aos Estados Unidos e isso vai fazer com que eles comprem grãos dessa safra nossa, então pode ser uma oportunidade”, acrescentou o deputado.

Para o parlamentar, não há necessidade de utilizar a Lei de Reciprocidade, aprovada pelo Congresso a toque de caixa nesta semana e que depende apenas da sanção do presidente Lula para entrar em vigor. Segundo ele, também não é momento de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC), que, na opinião do deputado, está enfraquecida.

“Nem a OMC, que está completamente irrelevante neste momento, nem a Lei de Reciprocidade. Essa lei é para nós termos segurança sobre algo muito grave. Não é o momento. A tarifa não foi alta assim… é uma questão da gente equilibrar o jogo e conseguir sentar na mesa para negociar. O Brasil tem que sentar na mesa e negociar, ver quais são as oportunidades e as ameaças que encontramos nesse momento, mas não é hora pra OMC nem de usar lei de reciprocidade”, salientou o deputado.

O programa, apresentado por Ricardo Ferraz, com comentários de Marcela Rahal, José Benedito e Ricardo Rangel, também abordou a votação da ADPF das Favelas no Supremo Tribunal Federal e a queda da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que realizou um evento para mostrar ações do governo nesta semana.

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